quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Choro Negro

Choro.
Meu choro negro,
De soltar quinquilharias.

Izabel já não me quer,
Maria já não me ouve,
E Solange, aquela que dizia me amar,
Já não deseja minha nudez ao findar o dia.

Eu choro.
Meu choro negro.
Aquele, que solta quinquilharias.

Disfarço meus desejos em notas musicais.
Meu sexo afundo em copos cada vez mais alcoólicos .
E minha voz já não brada!, ela se emudece,
Dia após dia.

Há choro.
Meu choro negro,
Ele que lava e leva a vida.