sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Game over!

É mais uma etapa acabou, ou seria o jogo findou?
Esta semana, conversando com Ô Divino, paramos e refletimos:

Este ano foi muito louco!

Coisas gigantescas aconteceram. Diferente do marasmo que vinha ocorrendo a um bom tempo, desta vez mudou um monte de coisa.

Troca de emprego e de casa, perdas de amores, novos amores, descoberta de filho, automóveis indo embora, lugares novos, lugares sendo redescobertos, TV nova, sofá novo, sofá novo rasgado, canos rachados. Perdi grandes companheiros, conheci outros e mais uma penca de coisa.

Pensando nisto tudo, a vida foi boa. Poderia estar melhor, mas não soube ter certeza da coisa certa na hora exata. Mas, talvez se tivesse tudo no momento exato não existiria certa razão em viver.

Este ano eu escutei várias vezes: “Você não é o homem que conheci”

Graças a Deus não sou! Imagina passar 365 dias e não mudar em nada!?
Viver para quê então? Pra ser o mesmo sempre!?

Mudei neste tempo todo. Aprendi que a LCD nova não tem tanta serventia quanto antes, que a palavra realmente muda a vida da gente e deve ser dita de maneira responsável. E principalmente aprendi, a duras penas, que o leitor lê e entende o que quer!

De saldo, termino o ano com um livro pronto, outro já quase pronto, dois blogs ativos e muita coisa para aprender. Li poucos livros este ano, afinal não era de ler livros. Voltei a tocar violão, algo que não fazia a pelo ao menos três anos!

Minha nova companheira é mais sapeca do que esperava, mas vale a pena, afinal vivo só.

Em 2009 tudo foi muito maluco e apaixonante.

Conheci o valor do amor, da dor, a luz, você.

Descobri que luz dela é que me faz feliz. Que às vezes, ou quase sempre, temos que verbalizar nossos sentimentos, seja de dor, amor, felicidade, tristeza, enfim... seja qual for.

Vi o Moska, o Jorge, Tom e Vinicius, Vander Lee e mais um monte de coisa...

“A vovô, que saudade...”

Conheci o Rio, apaixonei pelo Rio, amei no Rio.

“O pescador entrou no restaurante e comeu carne de gaivota e depois suicidou! Por quê?”

Descobri que sem química nada vai pra frente. Que sem amor a vida não tem o porquê. Que sem você não serei feliz...

Ainda recorro a Roma, Diamantina e até mesmo a pracinha do bairro para poder ver a força do sorriso da Lua. Vou terminar o ano com a esperança que no próximo ela volte a iluminar com toda a freqüência necessária para continuar sorrindo.

“Com você o tempo para, sem você o tempo voa, sem você eu perco tempo, com você me sinto imortal”

E o novo?

“Tudo novo de novo”

Que 2010 venha forte! Batendo seco, sem dó. Estarei aqui, novamente, pronto para enfrentá-lo. Um monte de projetos, um monte de conquistas, algumas derrotas e principalmente um único amor.

E o blog? Meu Deus, este blog! Eu que nunca fui de escrever me apaixonei por esta arte.

Agradeço a todos que passaram por aqui, que me acompanharam e principalmente as pessoas que deixaram comentários.

Espero que todos tenham um bom natal, e que o próximo ano seja vitorioso para todos.

Mas enquanto o ano não finda... eu vou ficando por aqui. Com este último post me despedindo de vocês.

Como todo final de ano as empresas fazem seus inventários, me permitir à última ação do ano:

Estou fechado para balanço.

Grandes beijos a todos, em especial a você que sempre me manda grandes beijos...

Não Declarante... melhor,

Xico Barbosa

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Em síntese

Com tanto sofrer,
Vivo a viver,
Não sei mais crer,
Só sei é sofrer.

De fronte pra vida,
De olho na lua,
Encarar a lida,
Verdade nua.

De certo está perto,
Ao certo é concreto,
De fato é correto,
Em síntese... te quero por perto.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Esta noite sonhei com você

Esta noite sonhei com você!
Sonhei que apareceu em branca luz!, aqui neste quarto quadrado abafado onde a cada noite escura morro um pouco mais.
Apareceu quando estava prostrado de joelhos perante a janela. A mesma que sempre esperei você aparecer.

Chegou sorrindo, iluminando todo o meu corpo. Pelas frestas abertas no caco do meu casco me preencheu de paz e felicidade.

Contou-me uma breve história onde no final ficaríamos juntos.
Ficamos acordados o tempo todo. Você acariciando meu caco de casco e eu proclamando os mais belos versos feitos em tua homenagem.

Mas infelizmente ele, o astro que se acha o senhor da verdade, apareceu. E com ele a luz que me traz a aflição. Mesmo assim, você jurou não ir embora naquele tempo... mas foi e novamente a tristeza me pegou de jeito.

Sabe, acordei suado e com o corpo marcado pelas suas carícias... O sonho de tão intenso me marcou.

Vivo triste, sigo triste.

Vou Dormir outras noites esperando que realmente você apareça e traga com sua luz do luar o meu viver... o meu prazer.

Volte lua e traga-me a luz bela, como já disse em outrora.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Pensativo

Beijo é enorme,
Saudade só pode ser grande,
Certeza sempre é crescente,
Verdade que dói.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Transcendendo o olhar

A minha tristeza transcende o meu olhar e contamina o ar em minha volta.
Vivo aqui, solto por aí, procurando em vão a alegria de você em mim.
Doce e pobre ilusão.
Pessoas dançam e compartilham entre si a alegria da vida.
Vida vaga, vazia e oca.

Enquanto a alegria fácil e fútil é jogada a todos ali, eu me permito a procurar a alegria viva e incapaz de acabar.
Afinal ela é eterna! Procuro e vasculho em todos os locais com a esperança de um dia ela volte e seja eterna como antes.
Afinal, o amor será eterno novamente.

Procuro a tua luz em sorrisos de outros, mas ó consigo enxergar as trevas.
Entre passos de danças, coxas se encostando a outras coxas, fico aqui, no cantinho observando a todos.
Clamo calmamente que ela entre neste quadrado onde durmo e traga a paz junto com sua luz.

Luz bela, lua bela.
Mesmo em outros mantos da cor da noite, outros astros tentam ter a tua luz.
Impossível!
Só a luz da lua é tão bela e clara.
A luz que me leva e traz.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Gerundiando...

Andando... chorando, gritando, gemendo.

Caminhando... vivendo, sofrendo, perseguindo.

Seguindo... falando, encontrando?

Apenas gerundiando...

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Sem clima...

Olho pra cima,
   Não vejo a lua,
      Vivo sem rima,
           Verdade nua.

Escreveria um conto,
  Quiçá uma crônica,
     Sobrevivo atónito,
             Ó dor lacônica.

Passando pela Av. Brasil em uma manhã qualquer


"Quando chegar na tua casa
 E encontrar solidão
 Lembre de mim que também vivo só

 Quando encontrares a paz
 Mande uma carta pra mim
 Quero saber como fazer
 Prá ser feliz tanto assim

 Uma canção deve haver
 Para fazer entender
 Que nada tenho a dizer
 Quando o jeito é viver"

Fonte: Música: Recado para um amigo solitário
Composição: Gilberto Correia  
Cantada e vivida: Paulinho Pedra Azul

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Sessão


- Seu nome?
- Qualquer um.
- Sonhos?
- Novamente, qualquer um, porém que possa realizar.
- Cozinha?
- Limpa.
- Amor?
- Nenhum.
- Nenhum? Ninguém vive sem amor!
- Sim, amor nenhum! Agora amores...
- Defina isto melhor.
- Impossível definir o que sinto por vocês.
- Vocês?
- Sim... vocês! Vocês todos que me fazem viver e sofrer, rir e chorar, ajudam e atrapalham, me dão presença e saudades.
- Complexo isso em rapaz?
- Complexo é viver! E saber que no final não saberemos o que deixamos, perdemos, ganhamos e mais uma penca de coisa. Isto sim é complexo.
- Tem razão. E o que me diz do Outro?
- Não digo nada, ele existe por conta própria. Não faço força para que ele exista.
- Tem saudades de algo?
- Sim!
- Me conte! Quem sabe eu possa te ajudar?
- Da alegria.
- Não és feliz?
- Sou e não sou. E quem é?
- Complexo isto!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Eclipse

A solidão entra pela porta aberta.
Sem pedir licença entra quarto adentro... deita comigo todas as noites.
Ela, escura, decidiu deixar a lua de fora.

Falou que enquanto puder, tornará o eclipse eterno...
Escuridão... trevas...

A eternidade sempre acaba...
O sol um dia vai perder...
E neste dia, a lua vai aparecer.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O capeta veste saia!

O inferno insiste em me perseguir.
O capeta veste saia!
Não é Prada e nem é diabo...
Afinal estamos no terceiro mundo.

Visões etílicas

No meio do boteco onde freqüentamos,
Vejo-te no corpo de outra.
E você cadê?
Não me importa... eu quero sempre você.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Nem eu... nem você

A doçura na amargura,
O rancor na dor,
A precipitação no coração,
A verdade na intimidade.

A falta,
A alta,
A luz da ribalta,
A arte por parte.

Nem eu... nem você

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Final de ciclo

Tenho um filho. Sério! Um rapagão, como diria minha velha Vó Preta.
Graças aos céus ele não se parece comigo, puxou a mãe.

Hoje, conseguiu com louvor acabar o primeiro grau, não sei se é assim que se denomina o primeiro ciclo da escola, mas na minha época era.
Passou pela sexta e sétima série sem repetir! Eu não... sofri.
Ele... passou sorrindo!

Sei, às vezes pegava pesado com ele, pra dar aquela força extra no final do ano.
Mas desta vez nem precisou.

De cabeça erguida, está indo para o segundo grau.
Agora começa a virar homem, segundo grau, técnico.
E o pior, resolveu seguir meus passos... coitado!

Enfim... parabéns meu filho!
Siga e seja feliz no que você escolher.
Estarei aqui, ali, lá e acolá pronto para te acolher.

Fissura

Como a luz tende a entrar em meu corpo fissurado...
Que dor!
Que amor!

Cáustico

Espero que um dia Ela apareça com seu sorriso cáustico e me retire o sabor da dor que acomoda sempre em meu mundo desnutrido e negrume

Cáustico também é a certeza que com o tempo ficamos mais ácidos e opacos assim a natureza sacra que nos é fornecida no princípio de nossa vã existência morre cada vez mais e nos deixa assim incrédulos nas decisões que viemos a tomar durante este pequeno ciclo

Cáustico é a palavra desferida a esmo sem preocupar em quê e quando ela poderá atingir ou até mesmo acertar de forma contundente a fronte de um pobre mortal que na sua mais doce ilusão da natureza sacra acredita que o básico sempre vencerá o vesicatório

Cáustico é o maldito o bendito o sacro o hilário e o tosco

Cáustico sou eu

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Malbec

Embriagando-me no doce álcool deste malbec,
Fico só.
Imagino você,
Sonho...
Eu sei que tu... és tu...
Estás ali.
Longe...
Mas o salvador vai chegar...
Mendonza está na mesa,
E você?

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Beleza

A tua beleza não condiz com o momento do mundo,
O universo cresce e padece,
E você cada dia mais bela...

Sei e entendo... a tristeza lhe tirou alguns quilos,
Diminuiu alguns centímetros,
Mas o caráter continua intocável!

O carinho multiplicou,
O afeto somou-se a saudade... e resultou em alegria!
E a tua beleza continua crescendo...

Com nova fé,
Com novos ares,
Em outros bares,
A tua beleza é o que é.

A luz

Ao som do meio dia,
Sinto a presença sensata da luz.

Eu sou apenas o cara da carteira de identidade...

- Corre é o céu! Ele está chegando.
- Onde?
- Em cima... olha pra cima... olha...
- To olhando... to olhando... é lindo!
- Eu não te disse que um dia ele chegaria?
- Chegou!
- Pronto... estamos prontos... vamos?
- Vamos... afinal o caminho é este. Não é?
- Não sei... mas na dúvida... siga...

Eu sempre sigo... mesmo sabendo que um dia voltarei e retornarei e comungarei com meus amigos e inimigos o doce sabor da vida.

É assim... o céu, a paz, o mar, o lar, a dor e a cor.

Sentes calor ultimamente? E o frio, te persegue?

Amou ? Trepou? Sobrou?

O passado com seus “ous” é a única merda que condiz com a volta.

Que se explodam os “ous” e que sempre possamos render homenagem ao presente.

Eu vivo, eu trepo, eu sobro.

Putaria e sacanagem os cambaus... isto é apenas isto e pronto.

Eu sou apenas o cara da carteira de identidade...

Mas o céu ta lindo... olho pra cima... sinto a paz... trepo na paz e não me largo dela... a paz...

A certeza voltará... e quando voltar... a paz será eterna...

Mesmo que a certeza venha com a certeza de não ter certeza de nada...

E sou apenas o cara da carteira de identidade...

domingo, 6 de dezembro de 2009

O novo sorriso é um espetáculo à parte

O teu novo sorriso é um espetáculo à parte...
O desejo jovial da felicidade que tu transborda...
Preenche pequenas e grandes lacunas...
Demonstra com exatidão o que queres da vida!

O sabor, a luz, o sol.

Do décimo quinto ao primeiro é um pulo.
A realização do saber, do poder, do viver.
A chance é única.
A vida está aí, está aqui, está solta e pronta para ser vivida.

O pulo é único e desta vez real.
Solte... arrisca-se... corra... só não morra.

O mundo... a vida...

O novo sorriso é um espetáculo à parte.

Clave de Sol

A sonoridade da solidão me comove.
O vento frio que entra pelas brechas deixadas, me corta o corpo.
Numa vida cheia de desafios, o mais novo é estar por aqui.

Jurei a mim mesmo,
Doce e inócua ilusão, que jamais recitaria.
Luna, bela e única luna...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Rapidim

Continuo a te esperar,
Em um dia que vai raiar,
Você virá me abraçar,
E assim me aquietar.

Você que mora logo ali,
Que já esteve aqui,
Tirou-me dali,
E ainda vai me ver aí.

É assim,
Tudo devagarzim,
Vamos caladim,
Viver o amorzim.

Contrapartida

Chatice, babaquice, canalhice, esquisitice.
Em contrapartida...
Felicidade, lealdade, amizade, veracidade.

Tendinite, bursite ou oh shit?
Paixão,tesão seria love it?

Tudo tem uma contrapartida...
Tudo tem uma partida contra...

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Justos e loucos

É incrível como todos têm a facilidade de acusar. Não sabemos ver onde está o erro... vamos direto a acusação.

Se eu erro, o culpado sou eu!
Mas se você erra... o culpado também sou eu!

Mundo justo,
Justiça dos loucos,
Justos e loucos... loucos e justos!

Busca

No momento eu apenas penso…
Se é realmente como tudo diz...
Ou será que isto é o meu lamento...
E quem sabe assim não serei feliz?

terça-feira, 24 de novembro de 2009

De lua

Ó lua…
Entraste de uma só vez em minha janela,
Com toda candidez proveniente de vós,
Sinto a doçura da vida!

Sei bem, o velho mundo é mais apaixonante,
Mas lembre-se,
É nos trópicos que se encontra sempre o calor!

Estou aqui, extasiado com vossa presença,
Certo de que nada está tão certo que não possa dar certo.
Mas de certo mesmo, estás aqui!

Da próxima vez, abrirei a porta...
Sentarei no sofá...
E ficarei, com uma taça em mãos,
A escutar os vossos passos!

De porta e coração aberto, estarei aqui...

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Idade

Acordo no meio da noite e sinto o peso da idade...
Sim ela chegou... esta cada dia mais nítida...
Meu cabelo cada vez mais ralo, minha barba mais branca, minhas histórias mais antigas...
Eu sei, nem todos podem falar de coisas... nem todas as coisas podem ser ouvidas...
Nem coisas, nem ditas, nem ouvidas!
Hoje tenho 36, já tive 26, passei pelos 16 e pode acreditar!, um dia tive 6.
Quero sim chegar aos 46 ... 56... 66... e mais um monte de 6.
Mas o peso da idade chegou...

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Apenas

É noite e estou em casa. Mais uma vez estou em casa.
O relógio já marca que o dia já terminou e começa um novo amanhã, e estou em casa.
Acabei de me nutrir com o velho amigo Marcelo, que mais uma vez mostra que um pouco do que sou hoje carrega algo dos seus personagens...

Personagens? Acredito que não sejam só personagens.

Feliz é o dia, novo ou o velho. Feliz foi o ano velho.

E a chuva? Desta vez aparece mais tenra, a sua voracidade do dia anterior foi destruída.

Queria estar no Rio agora. Andar na orla, conhecer Malu.
Será que ela mudaria minha vida? Será que sou Luiz? Será?

E se um dia te conhecesse pela segunda vez?
Uma coisa eu sei, mesmo com o carro não funcionando de primeira, nem aquele botão fresco abrindo o porta malas, nem mesmo sendo ele... o poderoso...
Em um tambor não te jogaria... Afinal, não conheço bem as mulheres, mas ele diz que é o homem que conhecia as mulheres. Não tenho certeza!

Queria mesmo é que tudo paralisasse que tudo ficasse imóvel, que tudo fosse um verdadeiro blecaute.

O será me persegue... o será me alimenta... o será que será sempre será o será?

sábado, 14 de novembro de 2009

A nobre arte de Moacir



Assentado no banquinho estou a esperar a minha vez. Um senhor de uns setenta anos está no lugar onde estarei daqui a alguns minutos.
Este labor é pura arte.

Com toda delicadeza e sensibilidade, Moacir, vai acertando todos os detalhes da sua obra iniciada há pouco tempo.Tem que ter paciência, destreza e principalmente vocação.
Eu sou uma negação nesta arte milenar... mas ao que tudo indica ele não. Empunha o pincel com tanta perfeição e espalha a tinta branca de maneira homogênea para que logo em seguida venha com a espátula bem afiada e finalize sua arte.

Enquanto ele faz mais uma das suas obras, pessoas passam... olham... cumprimentam... e a vida prossegue.

Agora é a minha vez, virarei a mais nova tela de nosso nobre artista. Uma escultura viva, uma tela andante...

Algo novo de novo irá aparecer... ou seria acontecer?

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Na janela

Ó minha lua, triste ficamos ao reparar que no céu as tão cinzas nuvens ficam a te encobrir...

Possivelmente sejam as últimas noites em que poderás aparecer em terras tupiniquins...
Dor...
Da última vez que a vi, estavas radiante... esplêndida... tua claridade iluminava Roma inteira...

Eu sei... foi de relance... mas era tu... sublime... esplendorosa... você...
Linda lua... maravilhosa lua... lua de todos...
Mas infelizmente não sou Venus que aparece ao seu lado...

Sou apenas mais um eu

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Súplica a Lua

Fico aqui, escutando a chuva…
Olho pela janela procurando a Lua, na esperança que um dia, ela entre e ilumine todo o meu quarto como fez em outrora.
Suplico-te...
Vem lua, me ilumine antes que parta eternamente para longe!
Mas de nada vale minha súplica... sou um pobre diabo que não sabe clamar...

domingo, 8 de novembro de 2009

A de

Divindade
    Promiscuidade
       Amizade
           Saudade

Felicidade
    Maturidade
         Sinceridade
             Adversidade

  Saudade, saudade, saudade
       Vontade, vontade, vontade
            Tenacidade, tenacidade, tenacidade
                  Verdade, verdade, verdade

sábado, 7 de novembro de 2009

Noite de sábado

E mais uma vez a semana terminou...
E por alguns motivos que nem mesmo sei, estou só...
A verdade é que a solidão faz bem ao coração... tem gente que não acredita e nem entende o que passa com a gente, comigo, conosco, convosco, com o mundo.
Mas creia, é verdade, acontece e é assim.
Sentado em minha casa, a frente do computador, fico admirando a solidão.
O vazio, a dor, a falta do amor.
O vinho já foi tomado, o whisky tragado.
Fizemos as escolhas certas? Erradas? Ainda há tempo de corrigir?
Não sabemos, não saberemos e apenas viveremos.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Cadeira na sexta


A vida é repleta de maluquices... eu aqui assentado nesta cadeira que arrebenta minha coluna e a cabeça lá fora.
O calor é insuportável, mas a labuta é insistente...
Talvez um dia tenha a tão sonhada sorte que Clovisnáilton Roquefeller também espera.
Aí sim, todos os dias serão sextas-feiras! Um eterno brinde a boemia e a poesia.
Fico a imaginar minha vida mudada... Eu lá brindando há todos os instantes...
E aí sim, finalmente poderei mandar esta maldita cadeira para o depósito.
Estou reparando nela por agora... é vermelha, rasgada no encosto, imunda no assento e o pior de tudo, sem conforto.
Ai sorte apareça e me leve daqui! Deixe-me transformar em mais um na multidão que consegue sobrevier de seus sentimentos.
Sentimentos que colocamos no papel e que fazem uma mudança no mundo.
Talvez este seja o mais novo sonho...
Enquanto você não aparece por aqui, vou brindar a sexta-feira que tenho hoje e torcendo para que a cadeira seja trocada.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Noce bailarina


Olha como ela é fina,
Com toda sua elegância,
Encanta com sua fragrância,
Ó minha afável bailarina!

De beleza maestrina,
Deixa o público encantado,
Com seus passos orquestrados,
Ó minha fada bailarina!

O seu sorriso é de menina,
Com o olhar de uma vez conduz,
A grandes espetáculos de luz,
Ó minha Noce bailarina!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Uma nova noite

A lua desponta ao contrário do sol que neste exato momento vai abandonando o seu labor.
Com a sua bela cor amarelada vai iluminando nossos corações que foram aquecidos pela luz maior.
Na frente, os arranha-céus vão tomando uma tonalidade linda, a mesma cor do nosso amor
O amor aquecido e agora iluminado...

Nada a declarar

Com todo sabor e toda dor, vejo o horror nos olhos do feitor.
E através deste horror, descubro o significado do amor.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O moribundo e o senhor doutor


Um sujeito moribundo caminha pelo mundo.
Consegue enxergar a beleza das coisas vivas e mortas sem ao menos conhecê-las em profundidade.
Nas coisas mais simples da vida, a beleza ele via.

Enquanto isto um renomado senhor doutor não conseguia enxergar a beleza daquela plantinha que acabara de nascer.
Ele sim conhecia com profundidade e exatidão todas as regras, teorias e hipóteses da existência de tudo.
Nas coisas mais complexas da vida ele não via vida. Beleza era inexistente.

Diferenças grotescas e animalescas que fazem a diferença entre viver o céu ou o inferno.

Um prato de comida o fazia feliz,
Um beijo de graça o fazia feliz,
Um sorriso ou abraço o fazia feliz.

Tudo isto não fazia diferença. Comida, beijo, sorriso e abraço? Coisas para os fracos!
Poder, poder e poder! Mas mesmo assim não era feliz.

Saudades

Um homem estava deitado na cama com a sua nova namorada.
Depois de terem feito sexo, ela esteve imenso tempo acariciando-lhe os
testículos. Algo que ela parecia gostar imensamente.
Ele estava a gostar bastante mas com curiosidade perguntou:
- Porque gostas tanto de acariciar os meus testículos?
E sua voz macia respondeu:
- Porque tenho saudades dos meus...

p.s: Piada enviada por Clovisnáilton Roquefeller
http://www.megasena.blogger.com.br/

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Tudo é certo, triste, amargo e existe

Eu sempre sei para onde você está olhando,
     E sempre estará orando.
         É como um doce lamento,
              Que te traz o amargo sofrimento.

Como o nevar fica bastante distante,
    É com o frio extasiante e triunfante,
         Que tentamos acalmar o coração inquieto,
               Mas é certo... eu continuo sabendo que estávamos certos.

O momento é oportuno,
     Para falarmos de nossos infortúnios,
            Então comecemos a falar,
                   Desta longa e nobre caminhada que é amar!

   O amor dos homens e das mulheres,
       O amor das putas e dos cafetões,
           Afinal o amor está no coração,
               E não na profissão.

   O amor é certo,  
       O lamento é triste,
          O sofrimento é amargo,
              E a inquietação existe.

Tudo é certo, triste, amargo e existe!

sábado, 24 de outubro de 2009

O difícil caminhar



A noite começou inquieta. O sol demorava a se por e a lua fazia charme para aparecer.
Ê vida armagurada, que não se sabe ao certo, nunca se sabe mesmo, como e quando ela vai aparecer.
A chuva descaminhava, abrindo passagem ao tempo seco e úmido.
As flores na janela agradeciam o dia maravilhoso, pois ficaram se banhando nas gotas mais tenras do dia.
E ainda existia a briga entre o sol e a lua.

Na terra onde escolhi para nascer, vivo feliz.
Com toda a inquietação existente, vivo feliz.
Feliz por estar vivo, por ter eles, por ter você.

Mesmo depois da ultima discussão por temas que nos inquietam, sigo feliz.
Re-li seus argumentos, volto a assegurar que os meus foram honestos e sinceros.
Mas é assim, tenha certeza disto, se fossemos totalmente iguais, como a maioria pensa não teria a química necessária para continuarmos a andar juntos.
Será que nós somos o sol e a lua, que juntos completam a vida, mesmo com a discrepância da luz e escuridão?
Mas lembre, a lua cheia traz luz e o sol às vezes brinca de se esconder entre as nuvens e nos trás também a escuridão.

Seguimos juntos, andando lado-a-lado, com nossos argumentos confusos e com a mesma certeza de sempre.
O respeito é essencial nesta convivência.
O sol não sai à noite, e a lua não vem de dia. Só às vezes ela tenta aparecer, e mesmo assim, só de vez em quando.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Falando de amor II



Às vezes penso em morrer. Mas quando vejo teu sorriso estampado na velha fotografia tenho vontade de viver.
Eu sinto o frio da foto, e sinto a falta da tua pele junto a minha, mas a foto esta aqui e você não.

Eu sei, foram decisões tomadas alvoroçadas, sem ao menos olhar nos olhos e pensar novamente.
Tudo bem somos pessoas de uma única palavra.
Assino em baixo...
Porém, eu me esqueci de te dizer, que a única palavra que eu tenho para você...

É AMOR.

Claro que é! Você não acredita? Posso provar.
Põe a mão aqui no meu peito, sinta como meu coração esta sangrando, está doído... pois é, é assim que ele fica quando o amor começa a falhar.
É a única e exata palavra. Amor...
O sentimento que me faz viver, sofrer, morrer e renascer...
O sentimento que não sumiu com a falta do tchau...

É o sentimento que nasce a cada amanhecer, e que morre a cada ausência tua...
Bem certo fez Tom e Vinícius ao falarem para o mundo todo "Que eu sei que vou te amar por toda minha vida..."
Mas certo foi Arnaldo Jabor que conseguiu retratar num livro louco e apaixonante o meu sentimento por você...
Felizes mesmo foram Fernanda e Thales que conseguiram colocar numa película exatamente este momento demente que vivemos...

E abençoados somos nós... sim... nós que conseguimos viver este sentimento profundo e feliz que às vezes nos deixa insensatos...

Logo eu e você, parece até brincadeira. Somos adultos, pessoas independentes. Mas esquecemos que somos escravos dele... de nós... de eu e você...
Eu sei que vou te amar... sempre... forte... unicamente... fervorosamente... eu vou te amar...

Um amor forte, único, pesado, tenso e algoz... mas é o amor...

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Forças

Na verdade, nada mais acontece sem ao menos ter uma pequena e monótona explicação.
O mundo está girando cada vez mais e mais forte.
Esta força faz com que as pessoas se separem.
Caetano já não anda junto de Clarice e na verdade nem sabem mais se um dia andarão juntos.
É à força do mundo, ou seria a falta de força das pessoas?

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Validade


Fui à padaria e comprei um sonho. Sabe aquele bolo enorme, recheado e polvilhado de açúcar? Pois é, este sonho. De imediato a atendente já me disse que ele tinha certa validade e tinha algumas maneiras de se prolongar esta validade.

Passaram-se os dias e o sonho estava lá, intacto, saboroso. Com uma cor que só é normal para sonhos perfeitos e feitos com todo know-how de quem realmente entende de sonhos. Eu seguia a risca todas as recomendações da atendente, tratava aquele sonho como se fosse a minha redenção neste plano terreno.

Como a gente nunca está satisfeito com as informações que temos em mãos a respeito de tudo, fui atrás de informações adicionais para fazê-lo durar por mais tempo.

Fracasso a vista!

Entendi de forma errada as orientações que me foram repassadas, ou será que foi o sonho que não entendeu o que eu fiz?

A dúvida fica no ar! De certo mesmo, o sonho não esta com a mesma cor de antes, o mesmo sabor e até o cheiro mudou.

Será que um dia ele voltará a ser o maravilhoso sonho da padaria? Ou a validade realmente chegou ao final.

Realmente não sei, e fico aqui na esperança de tudo voltar a ser como era.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Sangue

Tenho sangue nas veias,
em cada gota corre um único sentimento.

As vezes ele está disfarçado de dor,
outras vezes de alegria,
em outras camuflado de euforia.
Mas sempre vivido com muito fervor!

Tenho sangue nas veias,
em cada gota corre um único lamento.

Vivo, e este é o meu sentimento.
Sofro, este sim, é o lamento.

O amigo modelo

- Véio, que foto é aquela que você me enviou via email?
- Uai, minha.
- É... eu notei que era sua...
- Gostou?
- Você está de brincadeira não é?
- Não, é sério. Eu acho que você tem um olhar clínico pra fotografia, logo, gostaria que me falasse o que achou.
- Para! Aquilo não é sério. Você fez de sacanagem!
- Não! Claro que não.
- Qual o propósito daquela cena ridícula?
- Simples. Eu sei que sou gatinho e estou querendo virar modelo!
- Modelo?
- É... não acha bacana? Já pensou o seu melhor amigo modelo?
- Cara, você está pirando?
- Não.
- Quem tirou aquilo?
- Uma menina aí...
- Outra doida então!
- Hahahahaha... então o que você achou?
- Você quer mesmo que eu fale?
- Lógico, afinal já te disse que você tem olhar clínico...
- Mas aqui, vai ser modelo da G Magazine?
- Agora quem está ficando doido é você! Lógico que não.
- Mas na foto você está nu e de costas... mostrando a bundinha!
- Ela falou que era meu ângulo mais bonito!
- E aquele dedo apontado pro céu?
- Disse também que ficaria mais épico...
- Épico? Vocês estão de sacanagem mesmo!
- Aqui... é sério... me fale se está faltando alguma coisa na foto.
- Esta bem, minutinho...

Passado alguns bons 10 segundos...

- Está faltando algo imprescindível.
- Sério? Ela disse que estava perfeito, ainda bem que te perguntei. O que está faltando?
- Bem...
- Ó natureza não é, você viu a paisagem?
- Realmente a paisagem é linda...
- E o céu, viu como estava azul?
- Outra coisa maravilhosa, nisto aí vocês dois acertaram. Estão de parabéns!
- Pois é, mas o que esta faltando?
- Coisa boba, simples, só mesmo alguém com olhar clínico para descobrir...
- Fala rápido, para de fazer mistério!
- Simples...
- O quê?
- Cadê o modelo na foto?

domingo, 18 de outubro de 2009

Com falta

Eu fecho os olhos e sinto sua presença,
e de presente recebo paz.

Respiro profundamente e seu perfume me envolve,
e envolvido sinto a paz.

Passo a mão em uma antiga foto e tento sentir sua pele,
e com o frio da fotografia sinto solidão.

Preciso de você por inteira,
não só do seu perfume ou do seu espírito!

A sua pele e sua voz me faz falta.
Os nossos sonhos me fazem falta.

A nossa convivência me faz falta!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Simplicidade e vida

A simplicidade me agrada,
E mesmo ela sendo atacada,
Segue seu rumo em disparada.

Viver a vida me agrada,
Esta sim nunca é desprezada,
É como uma mulher amada.

Simplicidade e vida,
São duas coisas sagradas,
Cada uma deve ser protegida,
As duas devem ser amadas.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Mudanças II

Sei que um dia você vai entrar por aquela porta. Entrará gritando, urrando, gemendo e chorando. Falará aos quatros cantos que eu estraguei a sua vida, que manchei o seu passado, que sou apenas mais um bastardo.

Foda-se! E fala baixo, os vizinhos podem escutar.

Quem te disse que a vida era perfeita? Que todas as pessoas possuem o direito de serem felizes? Que os homens são fiéis e as mulheres são honestas?

É tudo merda! Fake! Não tem como fugir disto. Deste enorme poço de merda.

Não me venha com frases feitas, choros intermináveis, cobranças incontroláveis. Eu estou vacinado. Eu vivo a realidade. Eu vivo!

Chore, faz bem pra saúde! Já ouvi isto várias vezes e deve ser por isto que não tomo remédio. Já chorei muito nesta vida e inclusive por você. Lembra daquela vez? E daquela outra?

Pare!

Estes seus lamentos não conseguem me deixar tristonho. Estou forte e crente em mim mesmo, além disto, você não me afeta mais. Voltei a ter fé. Fé em algo ou alguém.

Acredite!

É pessoa, vire-se e vai embora. A porta é a serventia da casa. Suma, desapareça e dane-se.
Que se exploda você e seus direitos. O meu direito é único.

Eu vou ser feliz!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A moça do padre



Cidade pequena, jovem padre. Mulheres, jovens moças, arrebatadas pelo queixo de pele de anjo, pelo falar macio, pela pureza d’alma.

Cidade pequena, moças arfantes. Uma em questão não se conformava em ver belo espécime servindo à castidade. O voto do não-sexo, intolerável para um Deus tão pecador.

Cidade pequena, cama de solteiro. O servo e a caída consumidos pelo desejo da carne e pelo fogo da libido. O padre, a moça, o gozo... A história de boca em boca.

Cidade pequena, ira do bispo. Adeus, Jussara cor de jambo... Até nunca mais!

p.s: Texto redigido por Clovisnáilton Roquefeller http://www.megasena.blogger.com.br/

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Confusão eterna

Diante da proximidade do fim do mundo, fico aqui me esquivando para todos os lados.
Tem dia que me sinto como o super-homem, mas na maioria das vezes acho que sou o Batman.

Fico vivendo nas cavernas, escondido dos males que vagam pela terra.
Será que realmente sou um super-herói?

Grande indagação na minha vida...

"Ai mãe, para! Eu nem sei se sou o homem-aranha!"

Eu apenas tenho certeza que a cada dia que passa o fim esta chegando.
Todo dia acordo e vejo na folhinha que é sempre D-1.
Um dia ele chega, um dia ele acaba. Será que realmente acaba?

Mas certo mesmo, ninguém sabe.
Não sabemos se somos homens-aranhas ou Batmans!
Super-homem eu tenho certeza que ninguém é afinal, nunca vi ninguém voando.
Você voa?

Pular de pára-quedas é maluco! Mas mergulhar também é.
Correr como louco numa estrada é extasiante, mas andar de Jipe a 40 km/H é mais ainda.

Tanta confusão de uma vez só.

E com tanta coisa escrita loucamente, você chegou a alguma conclusão?
Me fale, me escreva, diga, grite, solte seu corpo! Tá bem, eu respeito teu silêncio!
Á vida é assim. A morte também!
Mas porque tudo isto? Qual a necessidade de falar, escrever, cantar, gritar?
Conta pra mim. Ajuda-me, nos ajude, ajude a todos!

Falando de amor


Sabe é de repente,
O amor pega a gente!
E assim, quase sempre,
A gente fica contente.

Dizem alguns impertinentes,
Que vivo nostalgicamente,
Mas não ouço esta gente,
Prefiro viver alegremente!

Conheço gente que mente,
Em quase tudo que se sente.
Mas comigo é diferente,
Te amo verdadeiramente!

domingo, 4 de outubro de 2009

Sabor da vida

Em um belo domingo de manhã, me levanto e vejo você dormindo no quarto ao lado.
Nossa você cresceu! Está enorme e cada dia se torna uma pessoa mais bonita que antes.

Acredita em valores que eu acredito, tem alguns gostos iguais aos meus.
Espera aí, esta boca é minha! Mas meu amor te pertence.

Não é mais meu menino, agora já é meu rapaz!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Vida

Na loucura incessante, vou vivendo estes dias.
Sabendo que todos os sentimentos estão sendo vividos e sentidos, vou vivendo estes dias...

"Dias sim, dias não, Eu vou sobrevivendo sem um arranhão”

Tem dia que eu acredito que tudo vai ser perfeito, e ele acaba sendo imperfeito,
Às vezes acontece ao contrário, e eu fico aqui esperando...

"Às vezes os meus dias são de par em par"

Mas nem tudo esta perdido,
Eu consigo, ainda, acreditar que tudo isto é momentâneo,
Que a vida vai indo e voltando e sempre renovando...

Início

Com luz e com sol,
Vejo o dia começando,
Mas a vida é bem mais que luz e sol!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Piadinha



No balcão da alfândega

- Seu nome?
- Abu Abdalah Sarafi.
- Sexo?
-... Quatro vezes por semana...
- Não, não, não! Homem ou mulher?
- Homem, mulher... Algumas vezes camelo...


p.s: Piadinha enviada por Guinelo Louzada

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Dez minutos


Estou passando por um momento critico em casa. Tenho que tomar um banho com no mínimo dez minutos. Você já cronometrou seu banho? Você não faz idéia o que é ficar dez minutos parado e ensaboado dentro do box. O tempo demora a passar!

Quinta-feira passada, Maris foi tomar banho e descobrimos que ela estava com umas bolinhas no corpo. Pânico total! Como assim, bolinhas no corpo? Pois é, estava mesmo. Fui correndo com ela para o médico. Ele, com aquela paciência toda, me deixou mais sossegado. A menina tomou uma injeção de antibióticos, já que estava espirrando, e recebeu um tratamento leve, sem muita agressividade.

Vai tomar três banhos, no mínimo, de dez minutos!

Achei que era tranqüilo afinal o que são dez minutos? Ninguém faz idéia do que seja ficar dez minutos parado, ensaboado, olhando o relógio, fazendo... tic... tac...

Em dez minutos a gente faz muita coisa. Toca três canções do Roberto, prepara um miojo para o jantar, passa um cafezinho para a visita e até assiste um brutamonte ser finalizado no UFC. Mas... Lá em casa não, em dez minutos vejo Maristella ficar nervosa e com frio.

É terrível! Nos primeiros três minutos é festa, afinal fico passando a mão nela como tivesse fazendo carinho. Aos cinco já começa a irritação, ela tremendo de frio e eu... Sem ter o que fazer. Não dá nem para ler um livro. Aos sete minutos... Ela está querendo derrubar a porta do box e eu... Torcendo para que ela consiga. Afinal já estou morto de tédio, e algo novo é sempre bem-vindo.

Aos oito... Volto a passar a mão no rabo dela, para, quem sabe, receber uma mordida... Quem sabe assim os próximos dois minutos passem mais rápido? Mas, ela não morde! Treme ainda mais. É o frio.

Nove minutos. Meu Deus! Falta só mais um minutinho, sessenta segundos apenas. Apenas!#?$? Isso tem que passar rápido. Mas, não passa. É o minuto mais demorado, já estamos em pânico, mortos de tédio. Bem, ela de frio!

Enfim, Dez minutos! Vivas! Podemos abrir o chuveiro e enxaguar a menina.

Faça o teste em casa, fique dez minutos se ensaboando dentro do box. Se, por acaso, você não entrar em pânico, me conte. Afinal, tenho que dar mais banhos nela.

Quem sabe você não faça isso por mim?!

p.s: Texto revisado por Ricardo Ô Divino

Devaneios as 17 horas

A insuficiência renal,
                         Me faz cada dia passar mais mal!

A tal da ignorância,
                                          Me mostra que ler livros tem relevância!

A falta de ter o que fazer,
             Me faz cada dia morrer!

E o tal do afeto?
                     Me mostra que preciso ter você por perto!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

A escada


Deu 12 h, e apressadamente ele desceu a escada para o almoço. Nem prestou atenção no cadarço do tênis desamarrado. Terrível distração! Assim que começou descer a escada, encontrou uma bela bunda á sua frente. Tarado como era, não resistiu, focou-se naquele belo e estonteante pandeiro e esqueceu-se dos degraus da sua algoz.

Foi fatal! Tropeçou no degrau do terceiro lance de escada. Foi caindo em câmera lenta, e lógico não tirou os olhos daquelas belas nádegas. Quanto mais caía, mais olhava. “Merda, maldita escada!”, pensava e caía ainda excitado com a bunda da menina.

Após alguns segundos em queda livre, parou de boca no chão. Passou a mão e sentiu o sangue a melar. Visto que já estava tudo ferrado mesmo, levantou o olhar a procura da danada. Não a viu mais. Colocou-se de pé, passou a mão mais uma vez, limpou o rosto e saiu em disparada à procura da sua linda e maravilhosa bunda.

Já saindo do prédio, escutou: “Hei moço, o seu cadarço esta desamarrado”. Olhou para traz e viu a dona da bunda. Não conseguiu falar nada, nem amarrar o cadarço, ficou embasbacado com a beleza da moça. Só conseguiu exprimir um muito obrigado.

Apaixonou-se e todo dias, as 12 h, ele desce a escada a procura da mais perfeita bunda que já colocou os olhos. Logicamente trocou o tênis de cadarço por um de velcro.

Mudanças


O Apartamento em Santa Tereza não é mais o mesmo.
Muitas coisas mudaram de um tempo pra cá.

Antes era um entra e sai danado, hoje não mais.
Antes tinha tapete na sala, hoje não tem.
Antes tinha muitos incensos, hoje não pode ter.
Antes poucos vinhos, hoje sempre têm e sempre bebo.
Antes não ouvia latidos, hoje se ouve.

Hoje tem flor!

p.s: Obrigado pelas flores! Elas e Maristella mudaram meu lar.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Prazo


A noite começou cinza, tudo levava a crer que ia chover. O clima não estava muito bom, sentia isso de alguma maneira. Não quis dar razão para as minhas intuições.

Os próximos fatos da noite me mostraram que realmente estava equivocado. Bebi, sorri, conversei, toquei, cantei...

Acredito muito em intuição e em outros “Çãos”. Se sentir que algo vai acontecer, é batata, mais cedo ou mais tarde... Acontece. Naquela noite não foi diferente, ainda mais porque era quarta-feira. Eles sempre estão ao meu lado, tenho certeza disso. E me faziam sentir que algo ia acontecer. E não é que aconteceu!

A noite terminou cinza, triste, sem graça e com magoas espalhadas por toda casa. Era assim, sempre que sentia alguma coisa, mais cedo ou mais tarde acontecia.

A madrugada fria, a cama vazia e o sentimento ruim no coração. Mas tenho que respeitar. Afinal meu prazo está se acabando. Nascemos já morrendo, como disse certa vez. Nada mudaria aquela madrugada. Uma madrugada tão cinza quanto o início e o término da noite.

Meu Deus, será que o dia também será cinza? Perguntei, sem obter a resposta pra tal questionamento. Ainda não sou esquizofrênico, como diz um amigo meu: “Se você fala com Deus, assim como eu, você é um religioso, mas se Deus fala com você, você é um esquizofrênico”.

Mas a esperança não morreu, com fé e sentimento, lutei! A luz do sol entrou pelo quarto. O seu calor veio aquecer a minha cama no início da manhã. O gosto que tive na boca, a força, a vontade de viver mais um dia, o gozo pela vida.

Tenho que aproveitar todo raio de sol, toda luz, todo calor. Afinal meu prazo esta acabando.

p.s: Texto revisado por Ricardo Ô Divino

Desforço

Ela me persegue,
Não importa pra onde eu vou,
Ela está lá.

Inexorável, como uma ninja.
Fico consternado quando a vejo,
Não sou assim.

Algófilo? Sou.
Mas com ela nada é físico,
Ela dilacera meu espírito.

Desapareça,
O mundo não precisa de você.
Quero Jubilium.

Suplício


A dor dói!
E eu sinto.
É justo?

O amor ama!
E eu sinto.
É errado?

O precipício está ali,
E eu quero pular.
É justo ou é errado?

De que lado você está?
Do meu?
Do dele?

Deus, me de asas, quero sair daqui!
Pra onde? Pra que?

terça-feira, 22 de setembro de 2009

O toque!


Teu toque me faz tocar,
A mais bela canção popular,
Tudo isto me faz acreditar,
Em nossos toques podemos amar!

Não me importa quando vem tocar,
Está sempre pronta pra amar,
Não te importa qual musica tocar,
Sabe que toco por te amar!

"Eu faço samba e amor até mais tarde. E tenho muito sono de manhã."

Sexta I

Pela primeira vez, em meses, me senti um nada dentro do ônibus.

Não tinha nada pra fazer, nenhum livro pra ler, crônica para escrever.Poesia? Sem chance, não tinha inspiração. Resolvi então não fazer nada.

Mas... como não fazer nada? Alguma coisa tinha de ser feita... O mundo está lá fora cheio de pessoas, de vidas.

Alguma coisa tem de ser feita.

Tudo bem que seriam uns poucos minutos "de nada". Mas poucos minutos representam algum percentual da minha vida. Decidi que não iria perder mais nem um minuto, afinal já nasci morrendo.

Reparei a minha volta, uma av. Contorno sem transito (o motorista do balaio tinha resolvido tirar o pé e nos permitir a vista). Todos os sinais funcionando. Tem coisa errada no mundo, não pode ser perfeito assim... (pensei)

Porém, hoje é especial! É sexta! E sexta é assim, mágica, perfeita, insubstituível.

Sexta é sexta!

p.s:: Texto revisado por Ricardo Ô Divino

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Somos machistas! E daí?


Belorizontino é machista! Sim, é machista, sim. Você não concorda? Quer fazer um teste rápido comigo? Calma não vai doer, é coisa rápida. Podemos começar? Ótimo, então vão lá.

1) Qual o nome da principal Avenida de Belo Horizonte?
2) Qual o nome da avenida que você utiliza pra ir pra Confins? E a outra?
3) Qual avenida tem o maior comércio de peças automotivas?
4) O Mercado Central fica em qual avenida?

Quantos nomes femininos você me disse? Exatamente, nenhum. Não tem jeito, todas as principais avenidas de Belo Horizonte têm nome de homem ou Estado; se for mulher é santa.

A única avenida que escapa, ao menos que eu me lembre, é a Tereza Cristina e te confesso que acredito, salvo engano, que só tá lá porque foi mulher de D. Pedro II. Não vejo outra razão. Andei pensando que poderia ser a amante de algum prefeito, governador ou até presidente, mas a história nos mostra que não teriam peito para fazer algo deste tipo.

Você deve tá achando que eu tô doido, não é? Porque não me lembrei da Avenida Raja Gabaglia. E você sabe quem foi Raja Gabaglia? Enganou-se, não foi jornalista porra nenhuma, foi um professor lá da época de Getúlio Vargas, que por sinal é outra avenida importante. Não tem jeito, não mesmo. Somos todos machistas!

Se eu fosse prefeito desta cidade mudaria o nome de todas as avenidas; a Afonso Pena se chamaria Elis Regina. A longa Avenida Amazonas iria se chamar Ana Hickmann, em homenagem as suas longas pernas. Cristiano Machado seria Ângela Bismarchi, devido às constantes intervenções cirúrgicas pelas quais ela passa. A Antonio Carlos iria se chamar Fernanda Lima, uma avenida loira e leve. Avenida Pedro II iria se transformar em Princesa Izabel, lógico, não podemos perder a realeza! E a Augusto de Lima, como tem o Mercado Central e sempre saio de lá num estado lamentável devido ao consumo abusivo de álcool, se chamaria Letícia Birkheuer, que já foi vista bebadazinha nas ruas do Rio de Janeiro.

Imagine você pedindo o taxista pra te levar ao Aeroporto de Confins saindo da Rua da Bahia: “Olha meu amigo, você pega a Elis Regina e depois a Ângela Bismarchi, mas se você achar que ela não está boa pode pegar a Fernanda Lima!”. Seria um sonho, não acha?

Mas, enquanto não sou prefeito, fico aqui morando nesta rua com nome de santo, doido pra morar na Camila Pitanga!

p.s: Texto lido e aprovado pela Srta. Professora Mestre Doutora Carla Barbosa

Naquele exato momento


Por um momento achei que já não estava mais aqui...
Olhei pro céu através da janela, e vi uma única estrela.
O céu está estranho...

São 23 horas, escuto coisas caindo no apartamento, não consigo distinguir se está acontecendo aqui ou no vizinho. O barulho é muito, é perto, é seco. Masristella decidiu que hoje não dormiria em casa, moro sozinho novamente.

Estou pouco me lixando se o argentino chegou e fez barulho... Este filho da puta ainda me paga, vive me acordando chegando de madrugada.

"O coração do homem bomba faz tum-tum até o dia que ele fizer bum!". O celular toca... Não sei onde estou. Lembrei! Porra negão, era pra tomar mais cedo! Agora já estou em casa!

Olho pro céu novamente, a estrela continua lá. Por certo momento me senti fora do corpo. Fora daqui.
Senti que não era mais eu, não sei que porra eu era naquele momento. Era tudo, menos eu.
Não tinha mais barriga grande, não estava entupido de pizza de domingo, meu pau estava morto.

Foi estranho. Foi paz. Foi à morte.

Naquele exato momento que não estava comigo, me senti leve. Senti-me morto. Senti-me... me senti como não me sinto a muito tempo.
Algo estranho, incompreensível, maravilhoso, único.

Se a sensação de morrer for esta, eu a quero. Mas se esta sensação for à da vida em plenitude? Nunca vou saber. Nunca terei certeza. Nunca...

Naquele exato momento queria repetir a dose...

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Foda na rima!

Sempre que ele podia, ele fodia.
Fodeu tanta gente, que ele nem se fodia.
Fodia de noite, fodia de dia.
Se bobeasse, ele fodia.

Com toda esta "fodeção", pouco se lixava para quem fodia.
Vivia pensando em quem fodia.
Fodia de madrugada, fodia de dia.
Se você bobear, ele fodia.

Foda, fodão. Só pensava se fodia.
Por ser tão fodido, acha que o mundo pouco se fodia.
Fodia de tarde, fodia de dia.
Mas ele se preocupava mesmo, era com quem o fodia.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Piadinha

Um casal, moderninho, na praça:

__ Olha o Guarda!

__ Então guarda!


Fonte: Site: http://www.textolivre.com.br/
Texto: Piadinha
Autor: Manoel Ferreira do Amaral

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Tentando salvar BH.

Moro ali, em Santa Tereza. Fino não acha?
Trabalho aqui, no Centro. E, às vezes, em Betim.
Venho de ônibus ou de carona. Tudo depende do dia.
Mas voltar eu volto a pé! Quase sempre.

Não sou ambientalista, afinal, tenho um carro a diesel e quando coloco o bichinho no mato acabo fazendo muito estrago no terreno.
Apenas venho e vou desta maneira porque o transito está impossível. Há dias então, em que até o viaduto Santa Tereza está congestionado.

Queria ver Rômulo Paes, fazer seu tão famoso verso "A vida é esta subir Bahia e descer Floresta".

Está simplesmente impossível e, para ser honesto, às vezes, até "a pé" está ficando difícil. É tanto carro, tanto caos, tanta merda que da até pra desistir. Para subir Bahia gasto, no mínimo, uma hora! "Osso" mesmo! Viaduto da Floresta, de manhã?, outro caos. Desista. Você não vai conseguir descer.

Mas uma coisa não posso negar. Quando venho andando de volta para casa e passo em cima do viaduto Santa Tereza, me sinto em várias crônicas, vários autores, vários Fernandos e Carlos. Várias letras, muitos Miltons e Vanders. É simplesmente mágico. É simplesmente Belo Horizonte. O ar de BH é mágico, é
doce, é apaixonante. Já do trânsito não posso dizer a mesma coisa.

Muita gente não anda de ônibus porque acha ruim, apertado. Sacoleja. Concordo, em parte, mas a gente pode ler, escrever, ver as meninas lindas, as feias também, namorar, flertar. Já tem gente que acha que o ideal seria todo mundo de bicicleta! Eu já não concordo. Imagina se eu trabalhasse na Afonso Pena, 4001.
Nem a pé eu subo, imagina de bicicleta!

Mas em uma coisa reina a unanimidade; o trânsito um dia vai parar. Se não começarmos utilizar o transporte público, se não começarmos a melhorá-lo, BH vai parar. Vai virar um grande e enorme emaranhado de congestionamento. Gente brigando, menino nascendo dentro de carro, polícia com a sirene ligada o tempo todo, SAMU tentando salvar e não conseguindo passar. Vai virar uma zona, mesmo longe da Guaicurus.

Eu faco a minha parte, e você ?

p.s.: Texto revisado por Ricardo Ô Divino

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Levando a gostosa pra casa

O telefone toca:

- E aí, comeu?
- Como assim?
- Uai, você não levou ela pra casa?
- Levei!
- E não comeu?
- E era pra comer?
- Pressupõe que sim.
- Você comeria?
- Acho que não.
- Duvido...
- Espere um pouco, se você não come, eu tenho que comer?
- Sim, você come tudo.
- Mas tem coisa que eu não gosto!
- Mas você comeu lá?
- Não, nem pensei em experimentar.
- Fala sério! Nem pensou?
- Eu não! Não achei muito atraente não. E você sabe como eu sou.
- Sei...
- É serio se não tiver uma cara muito boa, não como.
- É tá certo.
- E como você vai fazer agora?
- Ah, não sei. Mas honestamente acho que não quero comer não.
- Por quê?
- Achei uns trecos esquisitos, meio assim, sabe?
- Não faço a mínima idéia. Graças a Deus eu não vi.
- Pois é. Mas uma parte da galera comeu.
- É, eu vi o pessoal comendo. Mesmo assim, nem tive vontade.
- Fecho com você. Vou ver como faço, se pai pegar isto aqui na geladeira, já até vi.
- É, joga fora então, porque se azedar vai feder tudo.
- É, tem razão.
- To indo nesta, abraços e boa sorte.
- Beijos!

Desligo o telefone, vou à geladeira e jogo aquela galinha fora.

Com você


Com você eu caso,
me rasgo,
me mato,
e até me reinvento.


Com você eu toco,
retoco,
me faço,
me refaço.

Com você me maltrato,
me acabo,
me escapo,
me arrebato.

Com você eu vivo,
me organizo,
fico ativo,
não me martirizo.

Mil Coisas


Mil coisas se passam na minha cabeça…
E só lembro-me de você...
De nós...
De nosso amor.

Lembro de você rindo...
Sorrindo com a alvorada lá do morro...

Cinema?
É claro...
Com você vou até ao inferno!

Seu gosto é único, é impar...
Escolhi algo assim...

Sinto-me assim quando penso em você...
Quando vivo com você...
Quando amo com você...
Você...

Sempre só você!
Não me importa mais nada!
Só você...

Com você estou sempre arrumadinho...
Avacalhadinho...
Seu zinho...
Sou você...
Só você!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Credo!

Credo, tema forte pra se comentar, não acha? Calma gente, não to falando de asco não, tipo, “Credo uma barata!”, to falando de acreditar em alguma coisa. Sim, papo cabeça!

Pois é, tem coisa que eu acredito e você pode não acreditar. Afinal cada um é cada um. Acha que não? Você acredita em tudo que eu acredito? Tenho certeza que não.

Olha só, eu acredito no Sarney! Sim, lógico que acredito. Você não? Gente como não acreditar? O Sarney existe, tem um bigode enorme, um senhor já com seus mais de 80 anos. Lógico que ele existe. Eu acredito nele! Agora, acreditar no que ele fala... São outros quinhentos! Não tem como, como diria aquele personagem do Carandiru: “É sem chance!”.

Outro exemplo: Acredito piamente que o Collor se arrependeu de ter colocado a mão na poupança da gente. Você não? Raciocina comigo. Estava lá o Fernandinho na varanda da Casa da Dinda, fazendo suas flexões de braço e me chega o Renan Calheiros, este eu tenho certeza que comeu aquela jornalista que nem é tão gostosa mas saiu na Playboy, gritando: “Presidente, realmente vão entrar com o processo de impeachment contra o senhor!”, na hora o Collor pensou: “Merda, porque fui colocar a mão na poupança deste povo?“. E deve ter saído blaterando a Zélia Cardoso, sua estimada prima e Ministra da Economia. Agora você também acredita que o Homem do Saco Roxo se arrependeu? Lógico que se arrependeu, perder uma bocada boa daquela e ainda passar de mãos beijadas pro Itamar Franco, ele deve ter ficado um bom tempo se arrependendo. Mas as suas pragas contra Zélia funcionaram, certo tempo depois a priminha do coração acabou se casando com o Chico Anysio. Imagina você casando com o Chico! Eu honestamente não agüentaria nem um minuto. E creio que a Zélia e o Chico se arrependeram, afinal não estão mais casados.

Viu como este conceito de credo é complicado?

Agora o que mais me deixa chateado é eu crer numa coisa, e você crer que eu não creio e nem deixar eu demonstrar pra você que eu tenho credo naquilo. E mesmo se deixar demonstrar a pessoa já crê que eu não
creio e isto já virou uma crença pra ela.

Viu de novo como é complicado crer em alguma coisa nesta vida?

Mas eu ainda creio que um dia todo mundo vai crer, e sendo assim, todo mundo crendo em algo maior, a coisa aqui há de melhorar.

Bastaria ao menos que todos cressem no amor, assim a vida seria mais fácil. Não só no amor fraterno, no filial, mas no amor entre outros, diferentes, naquele que pré-supõe o desejo. Na vontade de um homem e de uma mulher serem um, juntos pelo amor, desejo, espírito de luta e principalmente por vontade de mudar a vida.

Portanto, meus amigos, acreditemos todos juntos! No amor, no amor às coisas tangíveis e intangíveis, só assim poderemos dar jeito em nosso país.

p.s: Texto revisado por Ricardo Ô Divino

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Costelinha com ora-pro-nobis

Entre todas as trinta mil pessoas que me circulam, eu queria apenas que você estivesse aqui.

Não temos Leblon, Botafogo, Piscinão de Ramos e nem orla.
Tenho o coração bombando.
Tenho o sentimento mais tenro e perfeito do universo.
Só não tenho você.

Você que deveria estar aqui. Do meu lado, trazendo alegria com teu sorriso.

Tem jazz, lounge, black music. E daí se não escuto o Juízo Final?

Você me faz falta. Não tenho mais medo de assumir o teu corpo, a sua pele, a sua voz e a sua alma. A minha alma. A nossa alma.

Tudo isto me faz falta. Você me faz falta. Nós dois me faz falta.

De maneira singular sinto você. A cada instante sinto você. A cada momento sinto a falta de você.

Que Bologna fique na Itália, e você em minhas mãos, aqui nas Gerais, terra de onde você nunca deveria ter saído.

Proponho-te uma troca! Larga este maldito molho de carne moída e fique com a costelinha com ora-pro-nobis.
Aceita?

p.s: Texto revisado por Ricardo Ô Divino

Perfeito


Sempre, todo dia e até mesmo agora.
A alegria está contagiando o mundo.
Olhe para fora, está todo mundo sorrindo.



Até os mendigos que ficam espalhados pelas ruas,
os meninos desnutridos e sujos,
as putas da praça da rodoviária,
estão felizes!
Todos estão felizes!

A felicidade é contagiante.
É algo fácil de ter, conquistar, manter.
Tudo agora é fácil.

Não temos mais problemas,
não temos fome, trafico, mortes.
Não andamos mais bêbados com nossos carros pelas ruas afora,
somos todos cidadãos, no verdadeiro sentido da palavra.

O Brasil está perfeito!
Temos que ir pra Afonso Pena e desfilar!
Mostrar que somos perfeitos,
que somos um povo sempre feliz.
Afinal, aqui não existem mais mazelas,
misérias, dor, horror.
Somos perfeitos, únicos e acima de tudo, felizes.

Babel I


Toda babel me circula, o céu e o inferno me confundem de maneira louca, já não sei mais separar o bem do mal.
Nem tudo é a mesma coisa, e nem sei se estou em babel.

O mundo é louco, a vida é louca, e eu sou louco? Nada mais faz sentido...
E eu perdido nesta loucura, sem ao menos ver o sinal do amor.

E ele existe? E eu existo? Quem existe?

Quero encontrá-lo, me deixar levar pelos seus braços, e ele normalmente nem aparece.
E eu ainda quero.

Babel é louca. Loucas e bêbados compartilham do mesmo prazer.
Viver a vida. A vida insana, a vida etílica...

Todos se confraternizam nesta viagem profunda sem ter nada a perder.

Pudor? Tesão? Sexo?

Nada disso vale mais a pena, porque o mundo não sente saudades de quando éramos apaixonados pela pessoa amada.
Nada mais nos leva ao outro.

Uísque barato, água de coco, música comercial.
Corpos desnudos carentes de amor e sedentos de prazer.
E agora é vida... Isto lá é vida?
Não sabemos, corremos, viajamos, tentamos.
Com uísque barato e corpos sedentos de prazer carnal.

E o amor? Que amor? Pra que amor? Pra que?

Simplesmente a festa continua, por conta própria...
Sem você...
Sem motivo pra festejar...
Apenas continua...

domingo, 6 de setembro de 2009

Dia 6

É… Está chegando…

Dia 06!

06 de setembro!

Normalmente todo mundo fica doido para o dia 6/09 cair numa quinta-feira, ou em um domingo. Lógico tem o feriado do dia 7, a Independência do Brasil. Eu não. Prefiro comemorar o dia 6. Sim, o dia 6 é mágico, digamos, mais poético!

Não cara! Ninguém gritou no dia 6. Nem falou que “Se é para o bem da nação, diga ao povo que fico!”. Mas se me contaram direito, certa vez teve um choro. Estridente? Claro que não, ele nunca fez muito barulho na vida. Naquele dia no máximo que fez foi um gemido, de satisfação por ter nascido na família que nasceu. Lógico que é de satisfação, só pode ser, não teria outro sentimento.

A criança que nasceu nesse dia, lá pelos lados de Baldim, ali, na região da Serra do Cipó, uma cidadezinha de cerca de 8 mil habitantes. Ele foi o primeiro de uma trupe de quatorze, sério mesmo!, quatorze irmãos. Imagina você com 13 irmãos para ajudar a criar. Honestamente? Eu não conseguiria. Foi difícil conviver com dois, imagina treze. Deus, que me livre!

Depois de muita bagunça e travessuras, ele veio para Belo Horizonte, trabalhou em um monte de coisa, fez de tudo um pouco, até, aos poucos, conseguir trazer os pais e os irmãos. Arranjaram uma casa no bairro Primeiro de Maio. Isto eu não aceito até hoje... com tanto bairro para se morar, foi logo morar no bairro da minha deusa. Já que toquei neste assunto, já vou meter a faca de uma vez. Casou-se com ela, tomou a mulher de minha vida, mas tudo bem! Ele pode... Na verdade, na minha concepção, se existia um homem que poderia me tomá-la, esse homem só poderia ser ele. Ele tomou. Teve três filhos com ela. Cada qual a seu jeito. Felizes são eles, que como ele possuem pais maravilhosos. Deu base de família a todos, tudo bem que um deles não consegue se manter casado como eles, mas em toda plantação nasce uma árvore torta, não é?

Sei que você deve estar doido pra saber quem é esta criatura. Pois bem, irei tirá-lo do anonimato. Este rapazinho chama-se Geraldo Barbosa Soares, nome bonito não é? Eu acho, gosto muito, queria ter tido mais um filho para colocar o nome de Geraldo Barbosa também, mas já contei meu drama, não nasci para casamento.

Barbosa é o cara! E o Obama falando que é o Lula... Ele que não conhece o velho Barbosa. Olha só, o cara toca violão que é uma belezura, interpreta qualquer coisa, celebra culto na igreja, consegue escutar os filhos, casou com a Maria das Graças, brinca com os netos, torce para o Galo, largou o Botafogo, largou o cigarro, me deu o primeiro copo de chope, recita poesia e ainda é aposentado como detetive e nunca deu tiro em ninguém. E me vem o Obama falar que o Lula é o cara? Obama realmente não conhece o Barbosa.

Barbosa, obrigado por ter aparecido em Belo Horizonte, casado com a Maria das Graças, ter tido seus três filhos, cuidar dos seus três netos e de vez em quando tomar conta dos meus cachorros.

Realmente te amo, e tenho como meu melhor amigo.

Obrigado por ser o meu pai.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

"..."

"...”,
Pode dizer muita coisa,
Pode dizer que ainda te espero,
Que te desejo,
Que ainda sinto o gosto do teu beijo...



"...",
Pode dizer que ainda não terminou,
Não começou,
Não, apenas não...

"...",
A vida prossegue,
O mundo vive,
Os deuses se divertem,
E eu ainda estou aqui...

Sexta

Depois de tanto tempo,
Depois de sete dias,
Ela reapareceu.

Com toda liberdade que somente ela tem,
Com cheiro de chuva,
Chegou gris!
Mas chegou.

Mas que seja assim,
Amo chuva,
Amo cheiro de liberdade,
Amo você!

Hoje ela me sufoca,
Está quente, abafado, gris.
Mas mesmo assim, me da liberdade!

Amo a sexta!
Vivo a sexta!
Espero o sábado,
Esperarei você outra vez.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Ela e Ele

Eu quero Ela,
Ela quer Ele.
Ela já perdeu a esperança dele chegar.
Ele diz que sempre vai estar aqui,
esperando...Esperando...


Ela quer pessoas únicas, inteiras, curadas das feridas.
Ele não, nem preocupa com as feridas,
com as duas metades,
com a parte da maçã juntada com a parte da goiaba.

Ele quer Ela, sempre...
Ela diz que desiste.
Ele diz que espera!
Ela insiste que não existe Ele.
Ele fala que vai achar Ela!

Mas é sempre assim...
Ele quer uma coisa, Ela outra.
Ele vai pra direita, Ela pra esquerda.

Mas se Ele achar o pote de Ela,
Ela quer tentar também.
Ela e Ele,
Ele e Ela.

p.s: Para Vanilda, não desista, lute sempre. Ele vai chegar

Eu e Ela

É, sei que o texto não vai ter nada a ver com o título. Está até parecendo que vou escrever a música do Vander Lee. Mas nem é. Se você vem acompanhando este folhetim eletrônico já deve saber que sou solteiro. Sim, solteiríssimo da Silva. Mas como já fui casado, tive várias namoradas e bastantes casos, sei bem o quê acontece.

Não! Eu não aceito que você pense que sou o “galinha”. Apenas, ainda, não encontrei a tampa da minha panela. Mas plagiando uma amiga, a Lêlê, "Não tenho culpa se nasci pra frigideira". Mas tudo evolui, até a indústria "panelística" mundial vai dar um jeito de confeccionar até tampa pra frigideira.

Tá! Vamos deixar de enrolar e vou direto ao ponto. O texto teria que ser "Eu contra Ela". Sim, contra mesmo. Seja lá com quem eu esteja... ela sempre aparece. Não importa com quem seja. Se eu fico com três meninas no mês, tenho certeza que a encontrarei nas três vezes.

Não tem como fugir. Ela é implacável, feroz e perversa.
Nem liga se você esta amando, apaixonado ou simplesmente maravilhado.
Ela chega forte e incorruptível. Sempre!

Acho que todos nós, homens e mulheres, deveríamos tentar deixá-la longe dos nossos relacionamentos. Eu sei que é quase impossível. Mesmo que você se afaste, ela chega.
Não tem jeito.

Pode-se tentar de tudo. Remédio, terapias, banho de descarrego, água benta, reza “braba”. A gente nunca consegue ficar livre dela. A solução é viver com ela. Tentar ser mais benevolente com nossa amiga. Afinal ela veio pra ficar!

Ai TPM, porque você existe? Porque insiste em atormentar nossos lares?
Gostaria mesmo que se fizesse uma junta médica com super-notáveis de todas as áreas e que se conseguisse uma solução pra este mal da humanidade.

É difícil conviver com você, minha filha. Quando você aparece não sei mais quando o "Não" é "Não", o "Sim" é "Sim" e quando aparece o "Talvez”?
É a morte! Dá vontade de correr e sumir.

Ai TPM some de nossas vidas! Desaparece! E saiba que você não é necessária.
Vai pra Argentina, vai amolar os “hermanos” e deixa aqui nosso povo brasileiro em paz.
Some TPM, some!

p.s: Texto revisado por Ricardo Ô Divino

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Queimando a língua

Apressado come quente e cru!
Isto quando come, porque às vezes nem da tempo de comer.
Já queimou a língua.

Tudo na vida tem seu tempo, não adianta forçar a barra.
A vida é assim, um emaranhado de gente, idéias, sentimentos e emoções.

Tem hora que vem aquela vontade de pegar, e você vai e tenta.
Mas ainda não esta na hora. Ta cru, ta quente.
Pronto, perdeu mais uma chance.

É chato ver as oportunidades passarem, principalmente quando a gente já fez a merda de tentar pegar. Normalmente meto os pés pelas mãos e acabo me estrepando.

Paciência é uma virtude.

Podemos trabalhar para aumentarmos a nossa.
Preciso trabalhar para aumentar a minha.
E você?

Tenhamos paciência com todos e com tudo.
Com o motoqueiro, com o taxista, com o atendente, mas com o juiz de futebol concordo plenamente, é impossível!

Acredito sim, que se fossemos mais pacientes teríamos um mundo melhor.
Estaríamos comendo mais e melhor, e sem queimar a língua.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Dialogo as 06h30min

- Pronto!
- Quem fala?
- Uai, quem fala? Você liga pro meu celular as 06h30 e pergunta quem fala?
- É, vai que outra pessoa atende.
- Aqui, você esqueceu que eu moro sozinho?
- Sei...E?
- E mesmo se a Maristela já estivesse morando comigo, ela não conseguiria nunca atender o celular.
- Sei também, mas acontece que a gente nunca sabe né?
- Sabe o que Cristo?
- Uai, quem atende.
- Mas isto aqui é um telefone celular. É igual escova de dente. Pessoal e intransferível!
- Tem certeza que é igual a sua escova de dente?
- Bem, igual a minha não, mas iguais as outras escovas!
- Está bem. Mas como posso ter certeza que você é você?
- Ai meu Deus, você deve só pode tá de sacanagem comigo!
- Tô não. Só quero ter certeza.
- Bem, você pode vir aqui em casa agora, neste instante, e verificar se sou eu ou não.
- Tem maneira mais fácil não?
- Tem, você pode confiar em mim.
- Difícil. Com esta crise dos grampos que ocorreu, nada é confiável. Deixa prá lá, no escritório a gente conversa.
- Eu não estou acreditando nisto. Você me acorda, me enche a paciência e agora me diz "No escritório a gente conversa"?
- É, não to muito confiante que você é você.
- Uai, porque não?
- Simples, até agora você não falou nenhum palavrão!
- Só por isto?
- É!
- Resolvo isto agora. Vá tomar no meio do seu c.!!!!!

Desligo o telefone, viro pro lado e tento dormir.
Passado 2 minutos. Telefone toca.

- Prooooooooonnnnnttttttoooooooo!!!!!!
- É você mesmo?