sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A última palavra...

Nem mesmo ninguém sabia explicar aquele homem. Nem mesmo ele sabia explicar pra ninguém. Nem ao menos pra ele.

Ao passar um ano de declarar coisas e não ter mais nada a declarar, interrompo por aqui a escrita que um dia me trouxe paz.

Agradeço a cada um que leu, gostou, amou, eternizou, colaborou e até mesmo odiou.

A escrita é assim... começa e para.

Eu paro por aqui.

Enfim, não tenho mais nada a declarar...

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Devaneios 2102

Na escuridão da noite, fico em meu quarto e encontro os demônios e monstros que insistem perturbar meu sono, que outrora fora angelical, e hoje, insistem em ser infernal. O desapego da fluidez da solução narcótica me envolve no mais pesado pesadelo. Horrores de circos, monstros de picadeiros e mulheres e homens se masturbam ao meu lado, que fico aqui, só. Esperando a mais profana gratidão dos homens que passam em seus carros importados. Eu, com o chapéu na mão, fico pedindo mais uma vez um pouco da benção. Ela que ainda não passou por aqui. E assim, desta maneira trágica, abstrata e vertiginosa, vejo o tom do brilho do sol se tornar cada vez mais vermelho e triste. E só para lembrar:“Tristeza não tem fim, felicidade sim”