sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Game over!

É mais uma etapa acabou, ou seria o jogo findou?
Esta semana, conversando com Ô Divino, paramos e refletimos:

Este ano foi muito louco!

Coisas gigantescas aconteceram. Diferente do marasmo que vinha ocorrendo a um bom tempo, desta vez mudou um monte de coisa.

Troca de emprego e de casa, perdas de amores, novos amores, descoberta de filho, automóveis indo embora, lugares novos, lugares sendo redescobertos, TV nova, sofá novo, sofá novo rasgado, canos rachados. Perdi grandes companheiros, conheci outros e mais uma penca de coisa.

Pensando nisto tudo, a vida foi boa. Poderia estar melhor, mas não soube ter certeza da coisa certa na hora exata. Mas, talvez se tivesse tudo no momento exato não existiria certa razão em viver.

Este ano eu escutei várias vezes: “Você não é o homem que conheci”

Graças a Deus não sou! Imagina passar 365 dias e não mudar em nada!?
Viver para quê então? Pra ser o mesmo sempre!?

Mudei neste tempo todo. Aprendi que a LCD nova não tem tanta serventia quanto antes, que a palavra realmente muda a vida da gente e deve ser dita de maneira responsável. E principalmente aprendi, a duras penas, que o leitor lê e entende o que quer!

De saldo, termino o ano com um livro pronto, outro já quase pronto, dois blogs ativos e muita coisa para aprender. Li poucos livros este ano, afinal não era de ler livros. Voltei a tocar violão, algo que não fazia a pelo ao menos três anos!

Minha nova companheira é mais sapeca do que esperava, mas vale a pena, afinal vivo só.

Em 2009 tudo foi muito maluco e apaixonante.

Conheci o valor do amor, da dor, a luz, você.

Descobri que luz dela é que me faz feliz. Que às vezes, ou quase sempre, temos que verbalizar nossos sentimentos, seja de dor, amor, felicidade, tristeza, enfim... seja qual for.

Vi o Moska, o Jorge, Tom e Vinicius, Vander Lee e mais um monte de coisa...

“A vovô, que saudade...”

Conheci o Rio, apaixonei pelo Rio, amei no Rio.

“O pescador entrou no restaurante e comeu carne de gaivota e depois suicidou! Por quê?”

Descobri que sem química nada vai pra frente. Que sem amor a vida não tem o porquê. Que sem você não serei feliz...

Ainda recorro a Roma, Diamantina e até mesmo a pracinha do bairro para poder ver a força do sorriso da Lua. Vou terminar o ano com a esperança que no próximo ela volte a iluminar com toda a freqüência necessária para continuar sorrindo.

“Com você o tempo para, sem você o tempo voa, sem você eu perco tempo, com você me sinto imortal”

E o novo?

“Tudo novo de novo”

Que 2010 venha forte! Batendo seco, sem dó. Estarei aqui, novamente, pronto para enfrentá-lo. Um monte de projetos, um monte de conquistas, algumas derrotas e principalmente um único amor.

E o blog? Meu Deus, este blog! Eu que nunca fui de escrever me apaixonei por esta arte.

Agradeço a todos que passaram por aqui, que me acompanharam e principalmente as pessoas que deixaram comentários.

Espero que todos tenham um bom natal, e que o próximo ano seja vitorioso para todos.

Mas enquanto o ano não finda... eu vou ficando por aqui. Com este último post me despedindo de vocês.

Como todo final de ano as empresas fazem seus inventários, me permitir à última ação do ano:

Estou fechado para balanço.

Grandes beijos a todos, em especial a você que sempre me manda grandes beijos...

Não Declarante... melhor,

Xico Barbosa

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Em síntese

Com tanto sofrer,
Vivo a viver,
Não sei mais crer,
Só sei é sofrer.

De fronte pra vida,
De olho na lua,
Encarar a lida,
Verdade nua.

De certo está perto,
Ao certo é concreto,
De fato é correto,
Em síntese... te quero por perto.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Esta noite sonhei com você

Esta noite sonhei com você!
Sonhei que apareceu em branca luz!, aqui neste quarto quadrado abafado onde a cada noite escura morro um pouco mais.
Apareceu quando estava prostrado de joelhos perante a janela. A mesma que sempre esperei você aparecer.

Chegou sorrindo, iluminando todo o meu corpo. Pelas frestas abertas no caco do meu casco me preencheu de paz e felicidade.

Contou-me uma breve história onde no final ficaríamos juntos.
Ficamos acordados o tempo todo. Você acariciando meu caco de casco e eu proclamando os mais belos versos feitos em tua homenagem.

Mas infelizmente ele, o astro que se acha o senhor da verdade, apareceu. E com ele a luz que me traz a aflição. Mesmo assim, você jurou não ir embora naquele tempo... mas foi e novamente a tristeza me pegou de jeito.

Sabe, acordei suado e com o corpo marcado pelas suas carícias... O sonho de tão intenso me marcou.

Vivo triste, sigo triste.

Vou Dormir outras noites esperando que realmente você apareça e traga com sua luz do luar o meu viver... o meu prazer.

Volte lua e traga-me a luz bela, como já disse em outrora.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Pensativo

Beijo é enorme,
Saudade só pode ser grande,
Certeza sempre é crescente,
Verdade que dói.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Transcendendo o olhar

A minha tristeza transcende o meu olhar e contamina o ar em minha volta.
Vivo aqui, solto por aí, procurando em vão a alegria de você em mim.
Doce e pobre ilusão.
Pessoas dançam e compartilham entre si a alegria da vida.
Vida vaga, vazia e oca.

Enquanto a alegria fácil e fútil é jogada a todos ali, eu me permito a procurar a alegria viva e incapaz de acabar.
Afinal ela é eterna! Procuro e vasculho em todos os locais com a esperança de um dia ela volte e seja eterna como antes.
Afinal, o amor será eterno novamente.

Procuro a tua luz em sorrisos de outros, mas ó consigo enxergar as trevas.
Entre passos de danças, coxas se encostando a outras coxas, fico aqui, no cantinho observando a todos.
Clamo calmamente que ela entre neste quadrado onde durmo e traga a paz junto com sua luz.

Luz bela, lua bela.
Mesmo em outros mantos da cor da noite, outros astros tentam ter a tua luz.
Impossível!
Só a luz da lua é tão bela e clara.
A luz que me leva e traz.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Gerundiando...

Andando... chorando, gritando, gemendo.

Caminhando... vivendo, sofrendo, perseguindo.

Seguindo... falando, encontrando?

Apenas gerundiando...

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Sem clima...

Olho pra cima,
   Não vejo a lua,
      Vivo sem rima,
           Verdade nua.

Escreveria um conto,
  Quiçá uma crônica,
     Sobrevivo atónito,
             Ó dor lacônica.

Passando pela Av. Brasil em uma manhã qualquer


"Quando chegar na tua casa
 E encontrar solidão
 Lembre de mim que também vivo só

 Quando encontrares a paz
 Mande uma carta pra mim
 Quero saber como fazer
 Prá ser feliz tanto assim

 Uma canção deve haver
 Para fazer entender
 Que nada tenho a dizer
 Quando o jeito é viver"

Fonte: Música: Recado para um amigo solitário
Composição: Gilberto Correia  
Cantada e vivida: Paulinho Pedra Azul

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Sessão


- Seu nome?
- Qualquer um.
- Sonhos?
- Novamente, qualquer um, porém que possa realizar.
- Cozinha?
- Limpa.
- Amor?
- Nenhum.
- Nenhum? Ninguém vive sem amor!
- Sim, amor nenhum! Agora amores...
- Defina isto melhor.
- Impossível definir o que sinto por vocês.
- Vocês?
- Sim... vocês! Vocês todos que me fazem viver e sofrer, rir e chorar, ajudam e atrapalham, me dão presença e saudades.
- Complexo isso em rapaz?
- Complexo é viver! E saber que no final não saberemos o que deixamos, perdemos, ganhamos e mais uma penca de coisa. Isto sim é complexo.
- Tem razão. E o que me diz do Outro?
- Não digo nada, ele existe por conta própria. Não faço força para que ele exista.
- Tem saudades de algo?
- Sim!
- Me conte! Quem sabe eu possa te ajudar?
- Da alegria.
- Não és feliz?
- Sou e não sou. E quem é?
- Complexo isto!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Eclipse

A solidão entra pela porta aberta.
Sem pedir licença entra quarto adentro... deita comigo todas as noites.
Ela, escura, decidiu deixar a lua de fora.

Falou que enquanto puder, tornará o eclipse eterno...
Escuridão... trevas...

A eternidade sempre acaba...
O sol um dia vai perder...
E neste dia, a lua vai aparecer.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O capeta veste saia!

O inferno insiste em me perseguir.
O capeta veste saia!
Não é Prada e nem é diabo...
Afinal estamos no terceiro mundo.

Visões etílicas

No meio do boteco onde freqüentamos,
Vejo-te no corpo de outra.
E você cadê?
Não me importa... eu quero sempre você.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Nem eu... nem você

A doçura na amargura,
O rancor na dor,
A precipitação no coração,
A verdade na intimidade.

A falta,
A alta,
A luz da ribalta,
A arte por parte.

Nem eu... nem você

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Final de ciclo

Tenho um filho. Sério! Um rapagão, como diria minha velha Vó Preta.
Graças aos céus ele não se parece comigo, puxou a mãe.

Hoje, conseguiu com louvor acabar o primeiro grau, não sei se é assim que se denomina o primeiro ciclo da escola, mas na minha época era.
Passou pela sexta e sétima série sem repetir! Eu não... sofri.
Ele... passou sorrindo!

Sei, às vezes pegava pesado com ele, pra dar aquela força extra no final do ano.
Mas desta vez nem precisou.

De cabeça erguida, está indo para o segundo grau.
Agora começa a virar homem, segundo grau, técnico.
E o pior, resolveu seguir meus passos... coitado!

Enfim... parabéns meu filho!
Siga e seja feliz no que você escolher.
Estarei aqui, ali, lá e acolá pronto para te acolher.

Fissura

Como a luz tende a entrar em meu corpo fissurado...
Que dor!
Que amor!

Cáustico

Espero que um dia Ela apareça com seu sorriso cáustico e me retire o sabor da dor que acomoda sempre em meu mundo desnutrido e negrume

Cáustico também é a certeza que com o tempo ficamos mais ácidos e opacos assim a natureza sacra que nos é fornecida no princípio de nossa vã existência morre cada vez mais e nos deixa assim incrédulos nas decisões que viemos a tomar durante este pequeno ciclo

Cáustico é a palavra desferida a esmo sem preocupar em quê e quando ela poderá atingir ou até mesmo acertar de forma contundente a fronte de um pobre mortal que na sua mais doce ilusão da natureza sacra acredita que o básico sempre vencerá o vesicatório

Cáustico é o maldito o bendito o sacro o hilário e o tosco

Cáustico sou eu

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Malbec

Embriagando-me no doce álcool deste malbec,
Fico só.
Imagino você,
Sonho...
Eu sei que tu... és tu...
Estás ali.
Longe...
Mas o salvador vai chegar...
Mendonza está na mesa,
E você?

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Beleza

A tua beleza não condiz com o momento do mundo,
O universo cresce e padece,
E você cada dia mais bela...

Sei e entendo... a tristeza lhe tirou alguns quilos,
Diminuiu alguns centímetros,
Mas o caráter continua intocável!

O carinho multiplicou,
O afeto somou-se a saudade... e resultou em alegria!
E a tua beleza continua crescendo...

Com nova fé,
Com novos ares,
Em outros bares,
A tua beleza é o que é.

A luz

Ao som do meio dia,
Sinto a presença sensata da luz.

Eu sou apenas o cara da carteira de identidade...

- Corre é o céu! Ele está chegando.
- Onde?
- Em cima... olha pra cima... olha...
- To olhando... to olhando... é lindo!
- Eu não te disse que um dia ele chegaria?
- Chegou!
- Pronto... estamos prontos... vamos?
- Vamos... afinal o caminho é este. Não é?
- Não sei... mas na dúvida... siga...

Eu sempre sigo... mesmo sabendo que um dia voltarei e retornarei e comungarei com meus amigos e inimigos o doce sabor da vida.

É assim... o céu, a paz, o mar, o lar, a dor e a cor.

Sentes calor ultimamente? E o frio, te persegue?

Amou ? Trepou? Sobrou?

O passado com seus “ous” é a única merda que condiz com a volta.

Que se explodam os “ous” e que sempre possamos render homenagem ao presente.

Eu vivo, eu trepo, eu sobro.

Putaria e sacanagem os cambaus... isto é apenas isto e pronto.

Eu sou apenas o cara da carteira de identidade...

Mas o céu ta lindo... olho pra cima... sinto a paz... trepo na paz e não me largo dela... a paz...

A certeza voltará... e quando voltar... a paz será eterna...

Mesmo que a certeza venha com a certeza de não ter certeza de nada...

E sou apenas o cara da carteira de identidade...

domingo, 6 de dezembro de 2009

O novo sorriso é um espetáculo à parte

O teu novo sorriso é um espetáculo à parte...
O desejo jovial da felicidade que tu transborda...
Preenche pequenas e grandes lacunas...
Demonstra com exatidão o que queres da vida!

O sabor, a luz, o sol.

Do décimo quinto ao primeiro é um pulo.
A realização do saber, do poder, do viver.
A chance é única.
A vida está aí, está aqui, está solta e pronta para ser vivida.

O pulo é único e desta vez real.
Solte... arrisca-se... corra... só não morra.

O mundo... a vida...

O novo sorriso é um espetáculo à parte.

Clave de Sol

A sonoridade da solidão me comove.
O vento frio que entra pelas brechas deixadas, me corta o corpo.
Numa vida cheia de desafios, o mais novo é estar por aqui.

Jurei a mim mesmo,
Doce e inócua ilusão, que jamais recitaria.
Luna, bela e única luna...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Rapidim

Continuo a te esperar,
Em um dia que vai raiar,
Você virá me abraçar,
E assim me aquietar.

Você que mora logo ali,
Que já esteve aqui,
Tirou-me dali,
E ainda vai me ver aí.

É assim,
Tudo devagarzim,
Vamos caladim,
Viver o amorzim.

Contrapartida

Chatice, babaquice, canalhice, esquisitice.
Em contrapartida...
Felicidade, lealdade, amizade, veracidade.

Tendinite, bursite ou oh shit?
Paixão,tesão seria love it?

Tudo tem uma contrapartida...
Tudo tem uma partida contra...