terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Declaro

O seu hálito de amor conduz a luz!
A luz do teu sorriso.
Que entorpece... traz amor,
O amor, que outrora, trouxe dor,
Mas agora, mesmo de dia,
Envolve-me em grande euforia.

Caça... caçaDOR

A vontade de sucumbir às trevas aumenta a cada hora que passa...
Sinto-me longe da luz...
O horror cerca todos, principalmente a mim.

Corro sem força,
Sou alcançado,
Entrego-me sem muita luta...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Nova vida

Eu sei... minha vida está mudando.
Uma eterna mutação este ato de viver.
Não só isso, meus cabelos raleando e embranquecendo. A paciência aumentando e com a colheita das experiências vividas e sofridas, mais sabedoria em conviver com o outro.

Desta forma não vejo outra solução além da que tomamos no último ano. Abro a porta da minha casa, como já abri do meu coração quando você apareceu.

Lembra? Fiquei doido quando fiquei sabendo que você chegaria um dia!, e quando você apareceu!? Você nem lembra, mas tudo isto aconteceu.

Infelizmente quando nos separamos pela primeira vez, você chorou. Um choro doído que me sangrou. Ninguém acredita e ninguém concorda, mas sangrei tanto quanto você.

E veja como é a vida. Você está a lutar para ficarmos juntos. Louco este mundo não?

Na verdade louco estou eu, e ela também. Afinal, teremos você perto da gente. Mudança de vida. Colheita de vida. Mas também é nosso momento de plantar!, plantaremos juntos. Para que depois você comece a colher.

Venha rápido e não nos deixe mais. Estamos aqui no primeiro andar te esperando. A cama pronta, o quadro na parede, o guarda-roupa com seu espaço e principalmente o coração e o sorriso abertos. Aberto de tal maneira que nunca imaginaria que estariam assim para alguém.

Vai ser difícil, mas nós iremos conseguir.

Seremos pai e filho um do outro.

Pensamento

A falta do teu escrito traz dor insana ao meu espírito

Pensamento

A beleza dos teus olhos retira qualquer suspeita da luz do amanhã.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Dias sim, noites sim

O meu dia nasceu assim...
Cinza, 95 quilos, sono, mordidas.
Coça... coça...
Arranha, morde, frio, calor, intenso sem senso.
Não penso, executo, sofro, ronco.

Na verdade, a noite virá!, com ela novamente: 95 quilos, sono, mordidas, parede.

A varanda suja, com o tapete sujo, o metrô que vai e volta e a dor que não passa.

95 quilos, dor, sono, parede, cama, mordidas.

O Rio está ali, BH é aqui, Miami não faço idéia e nem quero saber...

Ronco, sono, coça coça, mordida, xixi, parede e agora tem persiana.

Ela surge e traz a calma, o amor, o sabor, o despertar, o trepar.

Lua, luz, amor, sexo, tesão, mordida, coça coça, você, eu, nós.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Sempre

A tristeza bateu em meu coração.
Assim, do nada.
Estava aqui, sentadinho, bonitinho, fazendo meus programinhas.
De repente, tristeza.

Saudades da mãe? Acho que sim, afinal, não a vejo desde o ano passado... viajou!

A distância existente mesmo quando ela está presente, aqui em nossa terra, me deixa fraco.

Fraco eu sou... sempre.
Amar-te? Amo-te sempre também.
Saudades de você? Sempre.

Mesmo presente, eu ausente.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O verão

Êitcha é Verão!
Época de andar de calção,
Com este calorão,
Não vejo outra solução!

Mas sair de calção,
Depois dos trintão?
Isto cheira a demissão,
Afinal, o patrão,
Não é gente boa não.

O verão!
Com este calorão,
Andando no galpão,
Só escutando musicão,
Pra acalmar o calorão,
Já que de calção,
Não pode não.

Ah! O verão!

Eu traí



Eu traí! Entrei para o ranking dos filhos da puta!
Justamente com ela, pela qual sou louco e apaixonado.
Agora é esperar pra ver o que vai acontecer.

Mas não foi de sacanagem, sabe?, estava precisando, não estava dormindo direito. Principalmente de dia, não conseguia dormir nem por reza brava. Vi-me obrigado a finalmente traí-la.

Tenho certeza que ela vai entender!

Na próxima noite que ela aparecer sorridente e notar que existe algo de errado em nosso ninho de amor, ela vai chorar.

Mas tenho certeza que vai entender. Afinal, o nosso inimigo número um, vinha me atazanar durante o dia nos finais de semana. Não tive como, tomei a decisão mais correta.

Mas minha Lua, garanto e prometo que quando você aparecer abrirei a persiana do quarto para que você novamente ilumine e envolva em suas carícias meu corpo desnudo.

Estarei lá, jogado na cama com a persiana aberta e assim que você for embora a fecharei de novo para que ele não entre mais.

Eu traí minha Lua com uma promíscua persiana.

Eu traí!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Espelho

"... Pois me beijaram a boca e me tornei poeta.
     Mas tão habituado com o adverso.
    Eu temo se um dia me machuca o verso..."

Fonte: Música: Espelho
Composição: João Nogueira

domingo, 17 de janeiro de 2010

Comparação

Se eu dissesse que o amor veio da flor,
E se fosse além e provasse que veio da dor?

Intrigante esta comparação,
Ainda mais feita sobre o colo de um violão.

Cena conturbarda

Sentado nesta poltrona black,
Olhando para o céu blue,
Vejo seu sangue red,
Misturando-se no meu corpo nu

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Pudor do amor?

Eu queria muito acreditar no pudor do amor.
Sem dor, sem rancor, mas com louvor.
Eu queria muito acreditar no pudor do amor.

Amo sem pudor, me entrego ao amor.
Deixo que ele me leve aonde nunca me levou em outrora.
Permito-me a dor do amor!, ou seria sem a dor da dor?
Não sei ao certo, mas quero você por perto.

Mesmo com amor te possuo,
Faço de você apenas uma posse,
Fico forte, poderoso, viçoso...
Sigo as regras, normas, posições.

Eu queria muito acreditar no pudor do amor.
Com dor, com amor, mas sem rancor.
Eu queria muito acreditar no pudor do amor.

Nem o sol, nem a lua, nem eu

" Hoje eu encontrei a Lua
  Antes dela me encontrar
  Me lancei pelas estrelas
  E brilhei no seu lugar
  Derramei minha saudade
  E a cidade se acendeu
  Por descuido ou por maldade
  Você não apareceu "
...

"Nem a Lua, nem o Sol, nem Eu
 Quem podia imaginar
 Que o amor fosse um delirio seu
 E o meu fosse acreditar "

Fonte: Música: Nem o sol, nem a lua, nem eu
Composição: Lenine

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Entardecer


Teu sorriso ilumina minha tarde...

Com a certeza que nesta noite tu entrarás pela minha janela e irá envolver-me em tua luz... Durmo feliz!

A madrugada será plena...

Meu caco de casco será, enfim, recompensado...

Entre pela janela e cubra-me de carícias e encantos.

Teu sorriso ilumina minha tarde, tua luz perpetua o meu... não!, o nosso amor.

Minha bela lua, minha única luna.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

De relance

Com o calor da tua luz me sinto assim...
Lunático, galáctico, amático?
Sei lá...
É assim e pronto!
Vê?
Não vê?
Mas sentir, sente!?
Amamente, sorridente, contente.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Raio

A cada raio que me ilumina,
Fico parado aqui na esquina,
A desejar que o teu luar,
Venha me desnudar.

Sem pudor,
Com amor,
Sem rancor,
Como uma flor,
Vivo em busca do teu amor.

De frente pro mar

De frente pro mar,
Vejo a verdade.
Com a brisa do mar,
Sinto a saudade.

Teu nome escuto,
E jobiniando,
Assim de minuto,
Sinto te amando.

Sabes que é verdade,
Nesta terra distante,
Onde não há maldade,
Amo todo instante,
Assim bate saudade,
Revivo neste instante.

Essa lua...

Essa lua...
Deixa-me nua,
No meio da rua,
Verdade crua,
Loucura tua.

...ente!

A lembrança do teu sorriso ilumina minha mente... E sem querer me deixa demente. E não é que de repente, esse monte de gente, consegue me ver contente? E tudo porque tenho lembrança da gente. E desta maneira, vamos deixando o povo sorridente.

Doer, sofrer, viver...

Faz-me doer, ver você sofrer ao chegar o entardecer.
Matar-me é ver você chorar com a chegada do luar.
Estripar-me é sentir você amar e sem querer... o sonho acabar.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Uma orgia na Bahia

Calma, não entre em pânico!, não é nada do que você está pensando! Não sou adepto do turismo sexual, muito pelo contrário, não acho correto gringos, e por que não gringas, virem para nosso país a fim de gastar seu valioso dinheirinho sujo com nossos jovens. Mas aqui na Bahia não teve jeito, me envolvi numa orgia!

Você já comeu na Bahia? Nunca!? Não sabe o que está perdendo! É algo além do imaginável! É uma mistura de sabor, temperos, molhos, peixes, óleos e o caramba a quatro.

Aqui o arroz não é aquela coisa chocha e sem graça que se come no bandejão da empresa onde a gente trabalha não! Aqui o arroz tem gosto de arroz e o feijão é feijão puro mesmo! E as moquecas? Tem noção do sabor de uma moqueca baiana?

Ontem fui a um restaurante aqui na ilha de Itaparica, região metropolitana de Salvador. Pedi uma moqueca básica de dourado. Meu Deus!, você não imagina a moqueca. O sabor do dendê, leite de coco, coentro, tomate, alho e tudo isto junto banhando o nosso ator principal, o dourado. Fora os acompanhamentos!, pirão, feijão fradinho, arroz branco com salsa e a famosa farofa baiana.

Uma verdadeira orgia gastronômica!

Vou te dar uma dica. Se algum dia vier à Bahia, coma uma moqueca! Uns acarajés, alguns abarás e tudo o que te der vontade.

Afinal, vivo dizendo, se a aparência é boa, então coma. E deixe o regime pra depois do carnaval, afinal tudo neste país só começa depois da festa pagã.