quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Devaneios 2102

Na escuridão da noite, fico em meu quarto e encontro os demônios e monstros que insistem perturbar meu sono, que outrora fora angelical, e hoje, insistem em ser infernal. O desapego da fluidez da solução narcótica me envolve no mais pesado pesadelo. Horrores de circos, monstros de picadeiros e mulheres e homens se masturbam ao meu lado, que fico aqui, só. Esperando a mais profana gratidão dos homens que passam em seus carros importados. Eu, com o chapéu na mão, fico pedindo mais uma vez um pouco da benção. Ela que ainda não passou por aqui. E assim, desta maneira trágica, abstrata e vertiginosa, vejo o tom do brilho do sol se tornar cada vez mais vermelho e triste. E só para lembrar:“Tristeza não tem fim, felicidade sim”

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