Com a falta de você,
Meu corpo vira mártir,
O inseto voa pelo asfalto azul,
O ônibus solavanca,
No uniforme fosco da ingratidão.
Nesta crise de abstinência,
Onde o ópio é você,
Sou eu usuário ávido,
E a nos separar,
O sofá negro macio nada altruísta.
A noite perpetua,
Com a cama despovoada,
Com a chuva à encalir nosso Love,
O ar me sufoca,
Temeroso raia o dia.
Sinto falta de você,
Flagelado pelas garras da estupidez,
Com o invólucro d’alma dilacerado,
Procuro seus olhos rasgados,
E entorpecer novamente no seu agrado.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
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