quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A triste sina de Godofredo

Enquanto cobras e tiús descem pela parede do casebre de pau-a-pique, Godofredo apertava o fumo de seu cigarro, esquecendo-se dos problemas mundano e lembrando-se da amada Sara que o deixara para trás.

O céu escuro entorpecia seu corpo. A cada minuto passado, a cada fumo cortado, a cada ar respirado, ele sofria! Triste e quieto sentado no tronco da árvore que em outrora era o motivo da alegria dos dois.

Ah Sara! – Dizia ao vento que lhe abraçava e gelava teu antigo quente coração. Sara não mais estava ali. A árvore caiu. O céu nebuloso e, para terminar, o entorpecimento já havia conquistado Godofredo e seu fumo.

Pobre Godofredo e seu fumo cortado.

Nenhum comentário: