Tento me manter afastado de tudo, ou quase tudo. Tudo que me
machuca, que mata, maltrata e arrebata o pouco do que ainda sou e quero ser. E
corro contra o tempo. Já esse, corre ao meu encontro.
Fale alguma coisa. Agora. Deixe que a palavra saia da sua
boca, da mesma forma que o falo entra e sai. Beije-me. Loucamente. Como fez da
última vez que frequentou meu corpo. Navegue em minhas partes. Parte por parte.
Cada pedacinho de mim em você. Não quero mais nada. A partir de agora. Nada
quero. Quero nada.
Tenho sofrido... e só.
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