quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Tempo

Tento me manter afastado de tudo, ou quase tudo. Tudo que me machuca, que mata, maltrata e arrebata o pouco do que ainda sou e quero ser. E corro contra o tempo. Já esse, corre ao meu encontro.

Fale alguma coisa. Agora. Deixe que a palavra saia da sua boca, da mesma forma que o falo entra e sai. Beije-me. Loucamente. Como fez da última vez que frequentou meu corpo. Navegue em minhas partes. Parte por parte. Cada pedacinho de mim em você. Não quero mais nada. A partir de agora. Nada quero. Quero nada.


Tenho sofrido... e só.

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