sábado, 24 de outubro de 2009

O difícil caminhar



A noite começou inquieta. O sol demorava a se por e a lua fazia charme para aparecer.
Ê vida armagurada, que não se sabe ao certo, nunca se sabe mesmo, como e quando ela vai aparecer.
A chuva descaminhava, abrindo passagem ao tempo seco e úmido.
As flores na janela agradeciam o dia maravilhoso, pois ficaram se banhando nas gotas mais tenras do dia.
E ainda existia a briga entre o sol e a lua.

Na terra onde escolhi para nascer, vivo feliz.
Com toda a inquietação existente, vivo feliz.
Feliz por estar vivo, por ter eles, por ter você.

Mesmo depois da ultima discussão por temas que nos inquietam, sigo feliz.
Re-li seus argumentos, volto a assegurar que os meus foram honestos e sinceros.
Mas é assim, tenha certeza disto, se fossemos totalmente iguais, como a maioria pensa não teria a química necessária para continuarmos a andar juntos.
Será que nós somos o sol e a lua, que juntos completam a vida, mesmo com a discrepância da luz e escuridão?
Mas lembre, a lua cheia traz luz e o sol às vezes brinca de se esconder entre as nuvens e nos trás também a escuridão.

Seguimos juntos, andando lado-a-lado, com nossos argumentos confusos e com a mesma certeza de sempre.
O respeito é essencial nesta convivência.
O sol não sai à noite, e a lua não vem de dia. Só às vezes ela tenta aparecer, e mesmo assim, só de vez em quando.

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