quinta-feira, 4 de março de 2010

Ao som da luz

O caminho mostra-se limpo. O sol acalora. A lua desponta no horizonte. E mais uma vez, sigo feliz. A vida se mostra quente, ardente. Possibilidades são apresentadas no doce calor da felicidade. A noite cai e com ela me transformo em mais um. Um dos seus, um dos meus, um da vida.

Aventuro... canso... descanso...

Acordo e, de susto, me vejo fora do eixo a que antes pertencia. Pelo vale da sombra caminho nesse momento. O sol que me iluminava desistiu e se refugiou atrás da lua. Novamente sem luz. Nem dela que em outrora insistia em me iluminar. A dor se espalha na escuridão. O amor desaparece. Caminhos tortuosos são oferecidos e perseguidos.

Corro... morro... sofro... durmo.

Novamente me desperto e sinto a luz a me abraçar. A felicidade desponta como os raios de luzes que me circulam. Neste novo eixo que não sei quem sou, quem é. A forte significância de respirar com a luz em volta me trás vida. Fico forte. Atravesso os portais das dores, dos amores e rompo mais uma vez.

Vida... lida... siga...

Sim, é assim. Vai ser, será! Enquanto tiver forças. Enquanto a luz me ajudar. Do sol ou da lua!
 
 
obs.: Texto para ser lido ao som de Villa-Lobos Bachiana No. 5

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