quarta-feira, 24 de março de 2010

Sertão

Venho pelo sertão. Aqui o mundo é diferente do que vivo dia após dia. O coração vive sempre quente. A água normalmente é ardente.

Um vaqueiro trajado de couro me aparece ao longe. Pele queimada, chapéu de couro, semblante sofrido. Com poucos dentes inteiros na boca, sorri! Sorri um sorriso só dele. Sorriso que me consome e mostra o valor da vida que não dou.

Pés descalços, mãos calejadas, corpo quebrado. Com a força de quem tem que brigar cada dia pela sobrevivência, ele passa por mim. Foi feliz e confiante.

Ao longe se vai o sertanejo vaqueiro...

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