sábado, 17 de julho de 2010

Devaneios 1121

Queria mesmo ser ignorante. Mais do que sou. Além do que sou. Para novamente não entender o que suas palavras ríspidas me dizem. Intranquilo e insensato... Novamente minha vida ao avesso de cabeça para baixo. Não sou mais um, nem mais eu, mas apenas, eu disse apenas, queria ser mais ignorante. Meu vocábulo com o passar do tempo foi-se expandindo. Ultimamente nem mesmo com ÈFI SETE, do editor de texto, estou utilizando. Saudades do tempo de quando falava tota-tola, nesta época, com certeza, não haveria entendido sua fúria nas palavras que me cortam a pele, o pelo, o sebo, o rego. Cale tua boca. Arranque as facas que estão entre os dentes.Malditos dentes... maldita faca... maldito eu.

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