quinta-feira, 24 de junho de 2010

Olha minha flor

Olha minha flor, por mais que baleie o coração deste ser que te persegue e venera, seja feliz!, mesmo que sozinha, mesmo que com outro, mesmo que fosse com quê.

Olha minha flor, por mais que qualquer coisa que possa acontecer, pela única e peculiar vida que posso te dar, se é do seu desejo a felicidade ímpar, eu fico aqui a esperar o dia louco em que você possa crescer e finalmente voltar.

Olha minha flor, olha de coração, olhe para trás e me veja. A dor, a cor, a flor.

A flor que eu deixei ir, viver só e feliz.

A dor que acolhi no vazio do vaso que vazou e te deixou partir.

A cor pálida que ficou nossa casa, cor da derrota derrotada em campos de batalhas jamais andados por este que ficou na janela a vê-la partir e sorrir.

Olha minha flor, olha!

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