Sexta-feira, 22H, Belo Horizonte, bairro de Santa Tereza, reduto da boemia belorizontina.
Sim, boêmios de verdade, não aqueles playboys que vivem na savassi, com seus carrões 1.0 limpos e DVDs de 7”.
Escuto o cachorro do vizinho latindo, e sinto saudade da Rita.
Ah Rita, se pudesse mudar nossos caminhos, a vida seria melhor pra nós dois.
A maldita maquina começa a centrifugar, ela com certeza é a minha única companheira. Esta não falha. Ta sempre ali. No cantinho da área de serviço me esperando e pronta pra sacolejar a noite toda.
Ontem ganhei um Black, um Polo, novos amigos e reencontro com velhos amigos. Tem gente que não gostou do Polo, mas paciência não consigo agradar gregos e goianos.
Tirei a noite de sexta pra agradecer o Black que ganhei. Não tinha forma de gelo, mas como todo bom brasileiro, dei o meu jeitinho.
Vim armado para batalha com o Black. Água de coco, mussarela em bolinha, Moska e Camelo no Media Player, e meu amigo de 14 anos seguidos Manfredo, o meu violão.
Foi uma orgia aqui em casa, muito whisky, música, mussarela, Manfredo e música de qualidade para toda vizinhança.
Amanhã vai ser um novo dia, será o dia em que farei homenagem a um grande amigo. Mestre cervejeiro, sócio de um PUB em Bhte, pena que não é Santa Tereza e sim na Savassi. Degustarei duas das suas criações com muito gosto e boa companhia.
Hoje vou dormir os sonos dos anjos, como disse a Vanilda agora a pouco. O Black me trouxe aquela velha sensação de leveza na cabeça, a mesma sensação de quando se fuma um baseado.
Leveza, perda do controle, felicidade extasiante.
O êxtase é tudo. O Black é mais um pouco. O baseado é 25%.
A sexta é sublime, é única, é unicamente ela, a sexta!
Nada mais belo que a noite de sexta-feira.
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