segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Levando a gostosa pra casa

O telefone toca:

- E aí, comeu?
- Como assim?
- Uai, você não levou ela pra casa?
- Levei!
- E não comeu?
- E era pra comer?
- Pressupõe que sim.
- Você comeria?
- Acho que não.
- Duvido...
- Espere um pouco, se você não come, eu tenho que comer?
- Sim, você come tudo.
- Mas tem coisa que eu não gosto!
- Mas você comeu lá?
- Não, nem pensei em experimentar.
- Fala sério! Nem pensou?
- Eu não! Não achei muito atraente não. E você sabe como eu sou.
- Sei...
- É serio se não tiver uma cara muito boa, não como.
- É tá certo.
- E como você vai fazer agora?
- Ah, não sei. Mas honestamente acho que não quero comer não.
- Por quê?
- Achei uns trecos esquisitos, meio assim, sabe?
- Não faço a mínima idéia. Graças a Deus eu não vi.
- Pois é. Mas uma parte da galera comeu.
- É, eu vi o pessoal comendo. Mesmo assim, nem tive vontade.
- Fecho com você. Vou ver como faço, se pai pegar isto aqui na geladeira, já até vi.
- É, joga fora então, porque se azedar vai feder tudo.
- É, tem razão.
- To indo nesta, abraços e boa sorte.
- Beijos!

Desligo o telefone, vou à geladeira e jogo aquela galinha fora.

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