quarta-feira, 14 de abril de 2010

Manhãs de outono

O quê mais dói nestas manhãs claras de outono é sentir-me subjugado. Sejam pelas forças da dor, do amor, ou até mesmo pela coloração cinza do céu. É inevitável sentir tais apertos a me apertar.

No caminho da terra santa até onde sou sistematicamente entorpecido pela pressão do dia-a-dia, venho sentindo a falta do calor das manhãs do meu último verão. Não sei quando este calor voltará ou até mesmo se voltará. O calor do quadrado mágico em minha terra santa.

É bem certo que o inverno chegará impiedoso. E nós, amantes da vida sofrida, sofreremos mais e cada vez mais, com a falta da vigília da pessoa amada ao nosso lado. Mas a dúvida continua e sempre continuará pairando sob nossas cabeças: "O que é o amor, onde vai dar, luar perdido em mim...".

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