segunda-feira, 19 de abril de 2010

Pensativo

Nesta manhã, onde tudo renovado apareceu, acordei surpreendido com a falta. Meu corpo não me pertence mais, assim como minha alma. Não sou mais o mesmo. E quem é? Depois de anos e anos do mais absoluto desinteresse pela vida que me cerca, não sou mais o mesmo.

Com o etílico que vive a me cercar, me sinto... toco-me... me converto a mais bela história de dor. Dor... sempre esta maldita me acompanha. Para ela pouco importa onde estou e como estou. Se feliz, se triste. Não faz diferença, ela sempre presente.

Se tu um dia, acreditar na volta do anoitecer, me avise. Conte-me, me desconte. Mostre-me como adorar novamente o luar, sem ao menos pensar nela uma única vez. A lua... Lua que me abandonou. Eu que abandonei a lua.

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