segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Babel I
Toda babel me circula, o céu e o inferno me confundem de maneira louca, já não sei mais separar o bem do mal.
Nem tudo é a mesma coisa, e nem sei se estou em babel.
O mundo é louco, a vida é louca, e eu sou louco? Nada mais faz sentido...
E eu perdido nesta loucura, sem ao menos ver o sinal do amor.
E ele existe? E eu existo? Quem existe?
Quero encontrá-lo, me deixar levar pelos seus braços, e ele normalmente nem aparece.
E eu ainda quero.
Babel é louca. Loucas e bêbados compartilham do mesmo prazer.
Viver a vida. A vida insana, a vida etílica...
Todos se confraternizam nesta viagem profunda sem ter nada a perder.
Pudor? Tesão? Sexo?
Nada disso vale mais a pena, porque o mundo não sente saudades de quando éramos apaixonados pela pessoa amada.
Nada mais nos leva ao outro.
Uísque barato, água de coco, música comercial.
Corpos desnudos carentes de amor e sedentos de prazer.
E agora é vida... Isto lá é vida?
Não sabemos, corremos, viajamos, tentamos.
Com uísque barato e corpos sedentos de prazer carnal.
E o amor? Que amor? Pra que amor? Pra que?
Simplesmente a festa continua, por conta própria...
Sem você...
Sem motivo pra festejar...
Apenas continua...
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Poesia sem ser poeta
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Um comentário:
esquisito dizer mas viver babeis é um caminho
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